O evento receberá nomes do Google, Qualcomm e das startups Brex e CloudWalk
Repórter de Negócios
Publicado em 7 de abril de 2024 às 09h01.
Última atualização em 7 de abril de 2024 às 11h57.
PALO ALTO (ESTADOS UNIDOS) - Na edição do ano passado do Brazil at Silicon Valley, a inteligência artificial generativa ainda era uma novidade. Nesta sexta edição, as aplicações e desenvolvimento da tecnologia concentram as conversas no evento que acontece de domingo, 7, até terça-feira, 9, na Califórnia, nos Estados Unidos.
O Brazil At Silicon Valley, realizado desde 2019, foi criado como um esforço de alunos brasileiros em Stanford e Berkeley para conectar os ecossistemas de empreendedorismo, promovendo conversas sobre tecnologias emergentes no Vale e os casos de uso que transformam o ambiente de inovação no Brasil.
“Inteligência Artificial é o tema mais quente do momento no Vale do Silício. No evento deste ano, teremos isso como tema central, porque queremos explorá-lo em todas as suas verticais e horizontais”, afirma Bruno Rigonatti, diretor de conteúdo desta edição e estudante de MBA em Stanford, onde o evento será realizado.
Desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022, IA generativa tem dominado as conversas. Muito porque deve deve impulsionar as bases de uma nova economia e movimentar cifras vultosas. De acordo com a consultoria McKinsey, a tecnologia deve injetar cerca de US$ 4 trilhões por ano na economia global até 2032.
“Nós queremos dar contextos sobre as camadas de infraestrutura, em que as LLMs são criadas, até as camadas mais superficiais, que é o universo de aplicações com cases de usos em diversas indústrias”, diz Rigonatti. Na edição deste ano, a BSV deve receber mais de 450 participantes.
A programação inclui a participação de gigantes de tecnologia, como o Google e o Qualcomm, empresas que concentram os esforços para prover soluções de infraestrutura. O Google, a partir de modelos como o Gemini, e a Qualcomm, de chips com alta capacidade de processamento computacional.
Do lado das aplicações da tecnologia, o evento recebe startups brasileiras como a Advolve, de marketing, e a Lexter.ai, uma legaltech que quer popularizar as IAs dentro dos escritórios de advocacia. Em diferentes fases de jornadas, ambas receberam aportes recentes.
O palco da Cantor Arts, museu construído em 1894 e conhecido pela maior coleção de esculturas de Auguste Rodin fora de Paris, na França, ainda receberá emprendedores brasileiros brasileiros como Pedro Franceschi e Henrique Dubugras, fundadora da startup Brex, com uma valuation que supera os US$ 10 bilhões, e a CloudWalk, unicórnio brasileiro que está expandindo as operações para os Estados Unidos.
*O jornalista viajou a convite da organização do Brazil at Silicon Valley