Eletrobras terá modelo negocial reestruturado em 2014
A Eletrobras acelerou em 2013 o projeto de medição das perdas das distribuidoras, que prevê obter os primeiros resultados positivos já em 2014
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 17h33.
Rio de Janeiro - Até janeiro próximo, o presidente da Eletrobras , José da Costa, estima ter as primeiras recomendações do estudo que vem sendo desenvolvido por uma consultoria para a reformulação completa do modelo negocial da estatal, incluindo governança, gestão, estrutura organizacional e modelo societário. A expectativa é que as conclusões serão entregues até maio ou junho de 2014.
“Com isso, a gente espera ter uma estrutura mais leve, que permita ter mais agilidade e também redução de custos e aumento da receita”, disse Costa hoje (16), no Rio de Janeiro. As conclusões serão apresentadas ao Ministério de Minas e Energia.
Com financiamento de US$ 500 milhões do Banco Mundial, a Eletrobras acelerou em 2013 o projeto de medição das perdas das distribuidoras, que prevê obter os primeiros resultados positivos já em 2014. “Vamos medir com medidores eletrônicos e com comando centralizado em Brasília cerca de 60% do nosso consumo”, explicou.
Serão abrangidos todos os consumidores atendidos em alta e média tensão e todos os atendidos em baixa tensão com consumo superior a 60 quilowatts-hora (kWh) por mês. “Terão uma medição à prova de fraude, telecomandada por um centro de medição que será instalado em Brasília”.
José da Costa anunciou que, no caso das concessões que foram renovadas, a Eletrobras pretende estabelecer um plano plurianual de revitalização do setor elétrico, visando a apresentar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) todas as modificações, reformas e melhoramentos necessários para prévia autorização do órgão regulador.
O investimento que será feito nessas usinas deve alcançar R$ 1 bilhão por ano, nos próximos 30 anos, disse Costa. “A prévia aprovação da Aneel significa que nós vamos ter a remuneração desse investimento”.
A Eletrobras está finalizando discussão com a Aneel sobre as indenizações adicionais a que as empresas do sistema têm a receber por investimentos não amortizados nas concessões renovadas antecipadamente. O valor contábil das indenizações somava cerca de R$ 31 bilhões, dos quais as empresas já receberam R$ 14 bilhões, havendo ainda previsão para mais R$ 12 bilhões.
“São os valores previstos para a rede básica existente até maio de 2000 e as obras relacionadas à reforma, melhoria, revitalização, reforço, modernização das usinas geradoras após o projeto básico”, explicou Costa. A diferença de R$ 5 bilhões em relação ao valor contábil total de R$ 31 bilhões já foi lançada como perda no balanço anterior, informou.
“Nós achamos que pode até ser superior a R$ 12 bilhões [o valor ainda a receber]”, externou. Segundo ele, “se nós recebermos mais de R$ 12 bilhões, significa lucro; se for menos, naturalmente é um prejuízo, mas, pelas nossas contas, esse número será superior”.
Costa lamentou o cancelamento, pelo Ministério da Fazenda, do contrato firmado entre a empresa e a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 2,6 bilhões, para a substituição da dívida das subsidiárias com o encargo setorial Reserva Global de Reversão.
A nova dívida teria juros menores, prazos maiores e carência, segundo explicou. “Para o Sistema Eletrobras, aquele empréstimo era muito bom. Nós esperamos que ele seja alcançado no próximo ano”.
Rio de Janeiro - Até janeiro próximo, o presidente da Eletrobras , José da Costa, estima ter as primeiras recomendações do estudo que vem sendo desenvolvido por uma consultoria para a reformulação completa do modelo negocial da estatal, incluindo governança, gestão, estrutura organizacional e modelo societário. A expectativa é que as conclusões serão entregues até maio ou junho de 2014.
“Com isso, a gente espera ter uma estrutura mais leve, que permita ter mais agilidade e também redução de custos e aumento da receita”, disse Costa hoje (16), no Rio de Janeiro. As conclusões serão apresentadas ao Ministério de Minas e Energia.
Com financiamento de US$ 500 milhões do Banco Mundial, a Eletrobras acelerou em 2013 o projeto de medição das perdas das distribuidoras, que prevê obter os primeiros resultados positivos já em 2014. “Vamos medir com medidores eletrônicos e com comando centralizado em Brasília cerca de 60% do nosso consumo”, explicou.
Serão abrangidos todos os consumidores atendidos em alta e média tensão e todos os atendidos em baixa tensão com consumo superior a 60 quilowatts-hora (kWh) por mês. “Terão uma medição à prova de fraude, telecomandada por um centro de medição que será instalado em Brasília”.
José da Costa anunciou que, no caso das concessões que foram renovadas, a Eletrobras pretende estabelecer um plano plurianual de revitalização do setor elétrico, visando a apresentar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) todas as modificações, reformas e melhoramentos necessários para prévia autorização do órgão regulador.
O investimento que será feito nessas usinas deve alcançar R$ 1 bilhão por ano, nos próximos 30 anos, disse Costa. “A prévia aprovação da Aneel significa que nós vamos ter a remuneração desse investimento”.
A Eletrobras está finalizando discussão com a Aneel sobre as indenizações adicionais a que as empresas do sistema têm a receber por investimentos não amortizados nas concessões renovadas antecipadamente. O valor contábil das indenizações somava cerca de R$ 31 bilhões, dos quais as empresas já receberam R$ 14 bilhões, havendo ainda previsão para mais R$ 12 bilhões.
“São os valores previstos para a rede básica existente até maio de 2000 e as obras relacionadas à reforma, melhoria, revitalização, reforço, modernização das usinas geradoras após o projeto básico”, explicou Costa. A diferença de R$ 5 bilhões em relação ao valor contábil total de R$ 31 bilhões já foi lançada como perda no balanço anterior, informou.
“Nós achamos que pode até ser superior a R$ 12 bilhões [o valor ainda a receber]”, externou. Segundo ele, “se nós recebermos mais de R$ 12 bilhões, significa lucro; se for menos, naturalmente é um prejuízo, mas, pelas nossas contas, esse número será superior”.
Costa lamentou o cancelamento, pelo Ministério da Fazenda, do contrato firmado entre a empresa e a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 2,6 bilhões, para a substituição da dívida das subsidiárias com o encargo setorial Reserva Global de Reversão.
A nova dívida teria juros menores, prazos maiores e carência, segundo explicou. “Para o Sistema Eletrobras, aquele empréstimo era muito bom. Nós esperamos que ele seja alcançado no próximo ano”.