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Eletrobrás quer ampliar investimentos no exterior

Rio de Janeiro - O superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, anunciou hoje (19), durante o 22º Fórum Nacional do BNDES no Rio de Janeiro, que a empresa está observando novos mercados para investir em transmissão de energia na América do Sul, América Central e nos Estados Unidos. Segundo Sinval, o Brasil […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - O superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, anunciou hoje (19), durante o 22º Fórum Nacional do BNDES no Rio de Janeiro, que a empresa está observando novos mercados para investir em transmissão de energia na América do Sul, América Central e nos Estados Unidos.

Segundo Sinval, o Brasil já está construindo, no Uruguai, a linha de transmissão, com conexão de 500 quilômetros, que vai interligar o sistema brasileiro ao sistema do país vizinho. Até o final do ano, a Eletrobrás deve dar início também às obras de uma usina hidrelétrica na Nicarágua, equivalente, segundo ele, à Itaipu. O investimento que será dividido entre a empresa brasileira Queiroz Galvão e a estatal da Nicarágua é estimado em US$ 600 milhões.

"A Eletrobrás quer se transformar em empresa de grande rentabilidade, moderna e agressiva no mercado. E toda empresa que quer alcançar esse patamar não cresce apenas em seus países. Ele vai atrás de projetos com rentabilidade significativa para seus acionistas. Hoje, as empresas tem 70% de suas receitas fora de seu país de origem, inclusive no Brasil. As dez maiores do mundo estão competindo comigo no Brasil. Vou continuar competindo com eles e procurar outros mercados", explicou Sinval. Segundo ele, a Eletrobrás não vai deixar de participar dos empreendimentos brasileiros.

O superintendente da Eletrobrás declarou ainda que a empresa está avaliando a compra de um empreendimento para acompanhar as mudanças anunciadas pelo governo dos Estados Unidos.

"O governo norte americano anunciou que vai implantar US$ 60 bilhões em sistemas de transmissão. Como somos uma das grandes empresas de transmissão do mundo, quero estar lá para quando começarem os leilões avaliar se temos competência. Para isso, a gente está olhando um pequeno empreendimento. A gente está de olho para quando acontecer os leilões poder fazer análise e participar", disse Sinval.

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