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Eletrobras estuda sítios para novas usinas nucleares

A busca por sedes para a expansão nuclear brasileira ocorre em um momento em que a usina de Angra 3 encontra-se com obras totalmente paralisadas

Eletrobras: as usinas de Angra 1 e Angra 2 somam 2 mil megawatts, enquanto Angra 3 deverá ter 1,4 mil megawatts (Tiago Queiroz)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 14h03.

São Paulo - A estatal Eletronuclear , subsidiária da Eletrobras , tem realizado uma série de visitas a lugares com potencial para abrigar novas usinas nucleares no Brasil, em comitivas para as quais foram convidados fornecedores de equipamentos do setor, como a chinesa CNNC, a norte-americana Westinghouse e a francesa Atmea.

A busca por sedes para a expansão nuclear brasileira ocorre em um momento em que a usina de Angra 3, no Rio de Janeiro, que seria a terceira planta atômica do país, encontra-se com obras totalmente paralisadas após acusações de propinas e desistência do projeto por construtoras que alegaram inadimplência da Eletronuclear.

De acordo com nota enviada pela Eletronuclear, as visitas são "viagens de reconhecimento de áreas candidatas", como Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas e Sergipe --onde um grupo de técnicos da estatal e da CNCC chegou nesta segunda-feira.

De acordo com a companhia, Westinghouse e Atmea acompanharam em visitas em Minas e Pernambuco, enquanto a CNCC está em Sergipe e "outras empresas" participarão "nas próximas viagens".

O Plano Decenal de Energia do Brasil, elaborado pela EPE, um braço de estudos e planejamento do Ministério de Minas e Energia, não aponta para a construção de novas usinas nucleares nos próximos dez anos, mas o governo já revelou em diversas ocasiões que poderá contar com a fonte no futuro.

Um plano de mais longo prazo elaborado em 2008 pela EPE, contemplando um horizonte de 30 anos, aponta cenários de implantação entre 4 mil e 8 mil MW de usinas termonucleares até o ano de 2030.

As usinas de Angra 1 e Angra 2 somam 2 mil megawatts, enquanto Angra 3 deverá ter 1,4 mil megawatts.

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São Paulo - A estatal Eletronuclear , subsidiária da Eletrobras , tem realizado uma série de visitas a lugares com potencial para abrigar novas usinas nucleares no Brasil, em comitivas para as quais foram convidados fornecedores de equipamentos do setor, como a chinesa CNNC, a norte-americana Westinghouse e a francesa Atmea.

A busca por sedes para a expansão nuclear brasileira ocorre em um momento em que a usina de Angra 3, no Rio de Janeiro, que seria a terceira planta atômica do país, encontra-se com obras totalmente paralisadas após acusações de propinas e desistência do projeto por construtoras que alegaram inadimplência da Eletronuclear.

De acordo com nota enviada pela Eletronuclear, as visitas são "viagens de reconhecimento de áreas candidatas", como Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas e Sergipe --onde um grupo de técnicos da estatal e da CNCC chegou nesta segunda-feira.

De acordo com a companhia, Westinghouse e Atmea acompanharam em visitas em Minas e Pernambuco, enquanto a CNCC está em Sergipe e "outras empresas" participarão "nas próximas viagens".

O Plano Decenal de Energia do Brasil, elaborado pela EPE, um braço de estudos e planejamento do Ministério de Minas e Energia, não aponta para a construção de novas usinas nucleares nos próximos dez anos, mas o governo já revelou em diversas ocasiões que poderá contar com a fonte no futuro.

Um plano de mais longo prazo elaborado em 2008 pela EPE, contemplando um horizonte de 30 anos, aponta cenários de implantação entre 4 mil e 8 mil MW de usinas termonucleares até o ano de 2030.

As usinas de Angra 1 e Angra 2 somam 2 mil megawatts, enquanto Angra 3 deverá ter 1,4 mil megawatts.

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