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Eletrobras e UTE estudam projetos eólicos no Uruguai

As duas companhias estudam o desenvolvimento de projetos eólicos no Uruguai de 150 MW de capacidade instalada

Energia eólica: o projeto faz parte do processo de internacionalização da Eletrobras (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 13h59.

Rio - O presidente da Eletrobras , José da Costa Carvalho Neto, afirmou que a companhia e a estatal uruguaia UTE estudam o desenvolvimento de projetos eólicos no Uruguai de 150 MW de capacidade instalada.

"A região de fronteira entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul tem um grande potencial na área de energia eólica ", afirmou o executivo, que participou nesta manhã do Fórum Fontes Energéticas Alternativas, na sede de Furnas.

Segundo o executivo, é nesse contexto que se encaixa a negociação com a UTE para a compra de 50% de participação na Rouar S.A, responsável pela implantação do parque eólico Rosendo Mendoza (65 MW), localizado em Tarariras, departamento de Colonia, a cerca de 170 quilômetros a leste de Montevidéu, no Uruguai. "Nós já estudamos bastante esse projeto e devemos efetuar a compra dessa participação", afirmou Carvalho Neto.

O parque eólico Rosendo Mendoza já está bastante avançado em termos de desenvolvimento. O empreendimento já tem o projeto básico elaborado, o epecista (empresa responsável pela execução das obras) contratado e as licenças necessárias. "Cada kW instalado da usina tem um custo de R$ 3,5 mil", acrescentou o executivo. Com isso, o parque eólico tem um investimento estimado de R$ 227,5 milhões. A futura produção de energia será destinada ao atendimento da demanda do mercado uruguaio.

O executivo disse que o projeto faz parte do processo de internacionalização da Eletrobras. "Temos um bom portfólio de projetos na área internacional, sobretudo na América do Sul", afirmou. Carvalho Neto lembrou que a empresa está construindo uma linha de transmissão de 500 kV de tensão entre o Brasil e o Uruguai, e desenvolve estudos de outros empreendimentos, como o da hidrelétrica binacional de Garabi com a Argentina, da interligação das Guianas e de uma hidrelétrica de 250 MW na Nicarágua.

Distribuidoras

Carvalho Neto afirmou que a Eletrobras, finalmente, deverá apresentar ao Ministério de Minas e Energia (MME) o estudo sobre a reestruturação das seis distribuidoras federalizadas sob sua gestão nesta quarta-feira. Semana passada, o executivo havia dito que o estudo, elaborado pelo Santander, prevê todas as alternativas para esses ativos: a não venda, a venda de 49% de participação, a venda de 51% e a venda de 100%.

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"A região de fronteira entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul tem um grande potencial na área de energia eólica ", afirmou o executivo, que participou nesta manhã do Fórum Fontes Energéticas Alternativas, na sede de Furnas.

Segundo o executivo, é nesse contexto que se encaixa a negociação com a UTE para a compra de 50% de participação na Rouar S.A, responsável pela implantação do parque eólico Rosendo Mendoza (65 MW), localizado em Tarariras, departamento de Colonia, a cerca de 170 quilômetros a leste de Montevidéu, no Uruguai. "Nós já estudamos bastante esse projeto e devemos efetuar a compra dessa participação", afirmou Carvalho Neto.

O parque eólico Rosendo Mendoza já está bastante avançado em termos de desenvolvimento. O empreendimento já tem o projeto básico elaborado, o epecista (empresa responsável pela execução das obras) contratado e as licenças necessárias. "Cada kW instalado da usina tem um custo de R$ 3,5 mil", acrescentou o executivo. Com isso, o parque eólico tem um investimento estimado de R$ 227,5 milhões. A futura produção de energia será destinada ao atendimento da demanda do mercado uruguaio.

O executivo disse que o projeto faz parte do processo de internacionalização da Eletrobras. "Temos um bom portfólio de projetos na área internacional, sobretudo na América do Sul", afirmou. Carvalho Neto lembrou que a empresa está construindo uma linha de transmissão de 500 kV de tensão entre o Brasil e o Uruguai, e desenvolve estudos de outros empreendimentos, como o da hidrelétrica binacional de Garabi com a Argentina, da interligação das Guianas e de uma hidrelétrica de 250 MW na Nicarágua.

Distribuidoras

Carvalho Neto afirmou que a Eletrobras, finalmente, deverá apresentar ao Ministério de Minas e Energia (MME) o estudo sobre a reestruturação das seis distribuidoras federalizadas sob sua gestão nesta quarta-feira. Semana passada, o executivo havia dito que o estudo, elaborado pelo Santander, prevê todas as alternativas para esses ativos: a não venda, a venda de 49% de participação, a venda de 51% e a venda de 100%.

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