Negócios

Eldorado recebe licença para ampliar capacidade no MS

Imasul aprovou ampliação da capacidade de 1,5 milhão para 4 milhões de toneladas por ano

Trator fazendo a colheita de eucalipto em uma fazenda da Eldorado Celulose, em Andradina (Dado Galdieri/Bloomberg)

Trator fazendo a colheita de eucalipto em uma fazenda da Eldorado Celulose, em Andradina (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 18h11.

São Paulo - A Eldorado Brasil Celulose informou nesta quarta-feira que o Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) aprovou ampliação da capacidade de sua fábrica no Estado de 1,5 milhão para 4 milhões de toneladas por ano.

A licença prevê o incremento da atual linha de produção de celulose da Eldorado de 1,5 milhão para 1,7 milhão de toneladas ao ano. Também está prevista a implantação de uma nova linha de produção com capacidade de até 2,3 milhões de toneladas anuais, com início previsto para 2017.

A empresa tem como projeto chegar a três linhas de produção, num volume anual de mais de 5 milhões de toneladas até 2021. A companhia inaugurou a primeira linha em dezembro de 2012 e a terraplanagem da segunda linha está prevista para começar em julho.

Os maiores investidores da Eldorado são o grupo J&F (47,2 por cento), controlador da maior processadora de carnes do mundo, a JBS, e o fundo FIP Florestal (34,45 por cento), que inclui os fundos de pensão Funcef e Petros.

O investimento total previsto na segunda linha de produção é de 8 bilhões de reais.

Com a conclusão da segunda linha, a empresa ficará mais perto das rivais Fibria, que atualmente tem capacidade para produzir 5,3 milhões de toneladas de celulose por ano, e Suzano Papel e Celulose, com cerca de 3,1 milhões de toneladas.

Em 2013, a Eldorado produziu 1,27 milhão de toneladas de celulose, com receita líquida de 1,6 bilhão de reais.

Acompanhe tudo sobre:Eldorado CeluloseEmpresasInvestimentos de empresasMadeiraPapel e Celulose

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases