Eike e outros 5 empresários donos de equipes esportivas
Bilionário brasileiro é um dos que engrossam a lista de quem faz negócios também no esporte
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2012 às 11h13.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h18.
- 1. Eike Batista
1 /7(Gabriel Rinaldi/EXAME.com)
Do petróleo à mineração, passando por logística e... vôlei. O homem mais rico do Brasil é dono do RJX, time fundado em 2011 com um investimento de 13 milhões de reais. Um dos consultores do projeto foi o técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho. Treinando o Maracanãzinho, a equipe foi semifinalista da Superliga 2011/2012. Em junho deste ano, o empresário também anunciou a criação de uma agência para gerir a carreira de atletas, a IMX Talent. A empresa nasceu como um braço da IMX, fruto da parceria entre a holding de Eike e a empresa de esportes e entretenimento IMG Worldwide.
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Com uma fortuna estimada pela Forbes em 2,3 bilhões de dólares, Mark Cuban é mais do que um empresário nos Estados Unidos. Figura fácil na TV (já doou 1 milhão de dólares ao vencedor de um reality show) e também na internet (tem um blog em que discorre sobre assuntos que vão do IPO do Facebook ao desemprego americano), ele fundou o portal Broadcast.com com um amigo de faculdade e vendeu o negócio ao Yahoo! por 5,7 bilhões de dólares em 2009. Suas investidas nos negócios não pararam por aí. Apesar de ser dono de veículos de entretenimento como a produtora Magnolia Pictures e a rede de cinemas Landmark Theaters, Cuban é mesmo conhecido por ter um time de basquete na carteira de ativos. Mais especificamente, o Dallas Mavaricks. A aquisição foi fechada em 2000, por 280 milhões de dólares. Hoje, o valor do time é estimado em 497 milhões. No ano passado, o Mavs, como é conhecido, foi campeão da NBA (National Basketball Association). Falastrão, o empresário já foi multado inúmeras vezes por críticas aos árbitros e à organização da liga. Para assistir aos jogos, Cuban dispensa o camarote e costuma se sentar em meio à torcida.
3 /7(Getty Images)
Famosas pelas atuações fulgurantes nas quadras de tênis, as irmãs Venus e Serena Williams compraram uma fatia do time de futebol americano Miami Dolphins em 2009. As negociações começaram pouco depois de Serena vencer Venus na final do torneio de Wimbledon, na Inglaterra. Na época, um assessor que participou das negociações afirmou que os atletas estão acostumados a ver o dinheiro entrar ao invés de sair, mas que essa seria uma boa oportunidade de marketing para as irmãs. Apesar de 95% do time pertencer ao bilionário americano Stephen Ross, que construiu sua fortuna no ramo imobiliário, outras celebridades possuem uma pequena participação no Miami Dolphins. Fazem parte do time as cantoras Fergie, Gloria Stefan e Jennifer Lopez.
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Comandando um talk show exibido na TV desde 1982, David Letterman tem um patrimônio avaliado em 45 milhões de dólares. Mas pouca gente sabe do seu apreço pelas corridas de Fórmula Indy. O comediante é dono do Rehal Letterman Lanigan Racing (RLLR), junto com o empresário Mike Lanigan e o ex-piloto Bobby Rahal. Vencedor do Indianapolis 500 de 2004, o time foi criado em 1991. Cinco anos depois, Letterman entraria no negócio, com a compra de uma participação minoritária na equipe.
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Michael Jordan foi outro a se aventurar no comando de um time após abandonar o esporte que o consagrou. O ex-jogador de basquete comprou o controle do Charlotte Bobcats em 2010 das mãos do empresário Robert Johnson. Fundador da BET (Black Entertainment Television), que foi vendida à Viacom por 3 bilhões de dólares em 2001, Johnson anunciou que estava à procura de um comprador para o time depois de se envolver em um divórcio dispendioso. Seis vezes campeão da NBA com o Chicago Bulls, Jordan se candidatou ao cargo. Na verdade, ele já detinha uma pequena fatia do Charlotte Bobcats, adquirida em 2006. Estima-se que ele tenha desembolsado 175 milhões de dólares para elevar sua participação para 80%. Sete anos antes, Johnson, o antigo dono, gastara 300 milhões no mesmo negócio.
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Depois de comprar o decadente New York Yankees em 1973, George Steinbrenner transformou o time de baseball em uma espécie de mito. Ele próprio virou um personagem da série Seinfield, interpretado pelo ator Lee Bear. Conhecido como "The Boss", o executivo ascendeu no mundo dos negócios com a American Shipbuilding Company, fabricante de navios que pediu proteção contra falência em 93. Do lado do esporte, no entanto, as coisas foram de vento em popa: Steinbrenner engordou o cofre do time com novas fontes de receita, incluindo milionários acordos televisivos e de marketing. Também capitaneou reformas no estádio e fez pressão pela construção de uma nova sede, no Bronx. O empresário morreu em 2010 e deixou o controle do time para sua família. No mesmo ano, a Forbes estimou o valor do Yankees em 1,6 bilhão de dólares, bem à frente do segundo colocado, o Red Sox, com 870 milhões.
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