Eike Batista vence ação contra Landim
Landim solicitava uma indenização referente a 1% do valor das ações da holding do empresário por "descumprimento de contrato"
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2011 às 19h39.
Rio de Janeiro - O empresário Eike Batista venceu a primeira batalha contra seu antigo braço direito, Rodolfo Landim. Hoje, o juiz Mauro Pereira Martins, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, negou o pedido de Landim contra o empresário, que solicitava uma indenização referente a 1% do valor das ações da holding do empresário por "descumprimento de contrato", cifra que corresponde a cerca de US$ 300 milhões.
O advogado de Eike, Sérgio Bermudes, classifica o pedido feito por Landim de absurdo por se basear em uma declaração feita pelo empresário no verso de um cardápio de avião, onde ele se comprometia a recompensar o executivo pelo bom trabalho no grupo. "Foi um mero devaneio de Eike em um momento de empolgação. Não era um compromisso", afirmou. E completou: "Durante o tempo em que Landim esteve no grupo, o Eike pagou mais de R$ 200 milhões para ele". Segundo Bermudes, Landim deve recorrer da decisão no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A saída de Landim do grupo de Eike foi anunciada em abril de 2010, após o empresário e o executivo entrarem em sérios desentendimentos. No cerne da disputa está o pagamento de bônus e participações que teria sido acertado quando Eike convidou Landim para deixar a BR Distribuidora e integrar o grupo EBX, atraído por um salário mensal de R$ 300 mil. Na época, o grupo de Eike era avaliado em US$ 300 milhões, quase 1% do que valia quando Landim deixou o conglomerado: US$ 27 bilhões.
Rio de Janeiro - O empresário Eike Batista venceu a primeira batalha contra seu antigo braço direito, Rodolfo Landim. Hoje, o juiz Mauro Pereira Martins, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, negou o pedido de Landim contra o empresário, que solicitava uma indenização referente a 1% do valor das ações da holding do empresário por "descumprimento de contrato", cifra que corresponde a cerca de US$ 300 milhões.
O advogado de Eike, Sérgio Bermudes, classifica o pedido feito por Landim de absurdo por se basear em uma declaração feita pelo empresário no verso de um cardápio de avião, onde ele se comprometia a recompensar o executivo pelo bom trabalho no grupo. "Foi um mero devaneio de Eike em um momento de empolgação. Não era um compromisso", afirmou. E completou: "Durante o tempo em que Landim esteve no grupo, o Eike pagou mais de R$ 200 milhões para ele". Segundo Bermudes, Landim deve recorrer da decisão no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A saída de Landim do grupo de Eike foi anunciada em abril de 2010, após o empresário e o executivo entrarem em sérios desentendimentos. No cerne da disputa está o pagamento de bônus e participações que teria sido acertado quando Eike convidou Landim para deixar a BR Distribuidora e integrar o grupo EBX, atraído por um salário mensal de R$ 300 mil. Na época, o grupo de Eike era avaliado em US$ 300 milhões, quase 1% do que valia quando Landim deixou o conglomerado: US$ 27 bilhões.