São Paulo - O Grupo EBX, do empresário Eike Batista, terá 34,2% da MMX após o negócio anunciado hoje com a coreana SK Networks. A chinesa Wisco terá 20,4% da MMX, a SK, 11%, e o free float será de 34,4%. A MMX ficará com 100% da PortX, que vai deter a LLX Sudeste.

O cenário considera que 100% dos detentores de ações em circulação vão receber royalties e dinheiro. Num cenário em que 100% das ações em circulação receberão royalties e ações da MMX, a EBX terá 33,4%, a Wisco, 19,9%, a SK, 10,7%, e o free float será de 36%.

A operação anunciada hoje envolve fornecimento de minério de ferro da MMX para a SK, emissão de novas ações pela MMX num valor total de até US$ 2,2 bilhões e cisão parcial da LLX, braço de logística do grupo.

A SK Networks vai comprar novas ações ordinárias da MMX no valor equivalente a US$ 700 milhões. A MMX fará uma oferta pública de permuta para adquirir dos acionistas da LLX e da Centennial 100% da LLX Sudeste Operações Portuárias S.A. por aproximadamente US$ 2,3 bilhões.

Após a cisão da LLX, a MMX fará oferta pública de aquisição via permuta para 100% das ações da PortX, nova denominação da Centennial, por US$ 1,796 bilhão em royalties da MMX (debêntures de participação nos lucros ou royalties) e cerca de US$ 504 milhões em novas ações de emissão da MMX.

A expectativa da companhia é que as operações sejam concluídas até o fim do ano. A empresa coreana terá assento no conselho, mas não participará da gestão da MMX.

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