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Dia de conhecer quem será o novo sócio da Eletropaulo

A disputa está entre as rivais Enel e Neoenergia, após uma guerra de lances que dura dois meses

ELETROPAULO: desde que a disputa começou, a ação da companhia passou de 21,90 reais para 34,72 reais (Eletropaulo/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2018 às 06h40.

Última atualização em 24 de maio de 2018 às 09h57.

A disputa para comprar a participação de 17% da americana AES Corporation na distribuidora de energia elétrica Eletropaulo , que serve à região metropolitana da capital paulista, deve ter uma definição nesta quinta-feira, apontando para um vencedor entre as rivais Enel e Neoenergia após uma guerra de lances que dura dois meses.

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A proposta mais recente da Enel foi pagar 32,20 reais por ação da Eletropaulo (ou 907,4 milhões de reais no total), enquanto a Neoenergia ofereceu 32,10 reais por papel (total de 904,6 milhões de reais). Segundo as regras estabelecidas para o leilão dessa participação pela B3, a bolsa de valores brasileira, expira às 15h desta quinta-feira o prazo para a subsidiária local do grupo italiano Enel e para a Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, fazerem suas ofertas finais pela Eletropaulo.

Demais investidores têm o mesmo limite de horário para manifestar o seu eventual interesse. Porém, depois que a brasileira Energisa desistiu de participar do leilão no começo do mês, o mercado financeiro não espera que outras empresas entrem na briga pela distribuidora paulista. “Não vejo quem mais tenha condições de bancar um negócio desse tamanho no momento”, diz Vinicius Freitas, analista da corretora Ativa Investimentos no Rio de Janeiro. O maior entre os derradeiros lances será conhecido no início da noite, e o martelo será batido em 4 de junho.

Mas vencedores, mesmo, serão os acionistas da Eletropaulo. Desde que a disputa começou, a ação da companhia passou de 21,90 reais para 34,72 reais, levando o valor de mercado da distribuidora para 5,8 bilhões de reais. Além da AES, os outros dois maiores sócios na Eletropaulo, que também podem decidir vender seus papeis depois da gigante americana, são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com uma fatia de 18,7%, e o governo federal, com 8%.

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