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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, assinou hoje (20) o contrato para a reforma e ampliação do Estádio Mané Garrincha para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. O estádio terá lugar para 70 mil torcedores, cerca de 25 mil a mais do que a capacidade atual, segundo dados oficiais.
A obra está orçada em R$ 696 milhões e precisa ser concluída até o começo de 2013 para receber jogos da Copa das Confederações daquele ano. O projeto será feito pelo Consórcio Copa 2014, formado pelas empreiteiras Via Engenharia e Andrade Gutierrez.
O governador disse à Agência Brasil que a arena se chamará Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e coloca a cidade à frente das outras 11 cidades-sede da Copa de 2014 no Brasil. "Sai na frente porque já começa a construção de fato e se credencia não só como cidade-sede, como aumenta a possibilidade de receber a abertura do Mundial".
Segundo Rosso, para a reconstrução do estádio serão criados 1,5 mil empregos diretos e 3,5 mil indiretos. Há dois meses, funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estão trabalhando na limpeza, demolição e remoção da parte que será retirada da construção atual.
O governador acredita que a capital federal poderá receber também o Centro Internacional de Mídia que funcionará durante a Copa. Segundo ele, a competição trará vários ganhos à cidade. "Teremos melhoria de infraestrutura e maior divulgação de Brasília internacionalmente. Brasília terá o maior grau de investimento entre as cidades sede em aeroporto e estamos dobrando a capacidade do metrô".
O governo do Distrito Federal deve arcar com todo o custo da obra e garantiu a liberação da primeira parcela de R$ 80 milhões para o começo das reformas. Para justificar a capacidade de 70 mil expectadores, o governador disse que depois da Copa o estádio será usado como um espaço multiuso, destinado também a outras atividades esportivas e eventos culturais, como espetáculos e shows. "Várias empresas procuraram o GDF [governo do Distrito Federal] para fechar calendário de eventos".