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Decisão do Cade sobre BRF foi 'correta', diz Cardozo

Acordo firmado entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica e a BRF Brasil Foods prevê a suspensão da marca Perdigão por três anos

Cardozo: "Dentro daquilo que efetivamente acontecia, acho que o acordo permitiu à empresa continuar seu trabalho, mas com a garantia da concorrência" (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Cardozo: "Dentro daquilo que efetivamente acontecia, acho que o acordo permitiu à empresa continuar seu trabalho, mas com a garantia da concorrência" (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 13h17.

Brasília - A decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de fazer um acordo com a BRF Brasil Foods foi avaliada como "correta" pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. "Dentro daquilo que efetivamente acontecia, acho que o acordo, nos termos em que foram postos, permitiu à empresa continuar seu trabalho, mas com a garantia da concorrência", declarou o ministro hoje, durante evento na Base Aérea de Brasília, onde houve cerimônia de condecoração do "Mérito Santos Dumont", em comemoração do 138º aniversário do marechal-do-ar Alberto Santos Dumont.

Cardozo enfatizou que o Cade é uma autarquia autônoma e que a decisão foi tomada pelos conselheiros. "Eu não interferi e nem poderia, mas achei a decisão correta. Achei uma excelente solução", afirmou.

O acordo firmado entre o Cade e a BRF Brasil Foods prevê a suspensão da marca Perdigão por três anos em mercados de maior concentração da empresa como presunto, suínos, lombo congelado, palheta, pernil, presunto tender, linguiça, paio, entre outros. Pelo período de quatro anos, a marca Perdigão será suspensa em salames e, por cinco anos, em lasanhas, pizzas congeladas, almôndegas, frios, entre outros. Já a marca Batavo não será mais uma processadora de carnes por quatro anos, mas pode seguir normalmente em produtos lácteos. A suspensão é válida somente em território nacional.

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