As punições do FBI para agentes que "saíram da linha"
De pornografia infantil a briga com amante: FBI mostra seus critérios de gestão de crimes e fraudes quando os acusados são os próprios funcionários
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 17h50.
São Paulo - Fidelidade, bravura e integridade. Esse é o lema do Federal Bureau of Investigation ( FBI ), um dos organismos de investigação policial mais respeitados no mundo. Conhecido por sua eficiência, o FBI teve uma parte nada nobre de seus segredos revelados.
Um documento interno sigiloso que foi anonimamente divulgado à imprensa americana trouxe 15 casos de ajustes de conduta de seus funcionários.
De pornografia infantil à porte de armas após uso de álcool, nada escapa às duras regras do FBI. Veja, a seguir, os casos arbitrados internamente pela corporação americana em 2012.
Pornografia infantil
Quando pego em uma emboscada, o funcionário admitiu comprar e assistir DVDs com pornografia infantil. O empregado foi sumariamente demitido, acusado de atos de indecência.
Lei seca
O funcionário conduzia seu veículo alcoolizado, se envolveu em um acidente e acabou parado na contramão da via em que trafegava. Por ter se negado a fazer os exames de bafômetro, ou teste de nível de álcool no sangue, a instituição entendeu que ele falhou ao cooperar com a corporação.
Neste caso, o funcionário já havia levado uma suspensão de 30 dias pelo mesmo motivo. A reincidência implicou na demissão do contratado.
Cheques fraudulentos
Segundo o FBI, um dos funcionários cometeu diversas fraudes com cheques e foi descoberto graças a um registro de operação suspeita em uma instituição financeira. O empregado trabalhou por 15 anos no FBI e tinha bons resultados, no entanto, por ter causado constrangimento à corporação e por ser um supervisor, foi demitido, uma vez que sua conduta deveria ser exemplar.
Manuseio de evidências
Um funcionário armazenou inadequadamente evidências incluindo joias e mais de US$ 100 mil em dinheiro em um fichário por longo período de tempo. Por não ter histórico contra as regras da instituição e não ter prejudicado nenhuma investigação, o empregado foi penalizado com 3 dias de suspensão de suas atividades.
Destruição de provas
O funcionário é acusado de ter destruído e escondido provas ao longo de diversos anos. O procedimento resultou em demissão, não só pelo mau uso das provas como pelo rompimento ao juramento feito na posse do cargo.
Negligência
O FBI afirma que um de seus funcionários mentiu ao ser questionado quanto à falha no agendamento de uma viagem para outro colega. Como já havia sofrido diversas críticas por negligência com sua posição, foi suspenso por 10 dias.
Perda de arma
O empregado deixou uma arma, um notebook e uma câmera da corporação dentro de um carro durante a noite. O veículo foi quebrado e os materiais foram roubados. Por sorte, o laptop e a câmera não continham informações do FBI. O funcionário já sofria um ajuste disciplinar pelo mesmo motivo. Resultado: cinco dias de suspensão por perder arma e propriedades do governo.
Uso indevido da base de dados
O funcionário foi suspenso por cinco dias por ter usado a base de dados do FBI para procurar informações sobre amigos e colegas de trabalho
Uso indevido de equipamento
O empregado teria usado o Blackberry fornecido pelo governo para enviar mensagens de conteúdo sexual explícito para outro colega de trabalho. Embora tenha expressado remorso e ter assumido a ação, o profissional repetiu a conduta de forma intencional durante o expediente. Foi suspenso por cinco dias.
Uso indevido de veículo
A motocicleta do FBI foi utilizada de forma inteiramente pessoal fora de serviço. O estatuto prevê uma suspensão mínima de 30 dias nesses casos, no entanto, o azarado sofreu um acidente causando danos ao patrimônio público. A brincadeira terminou em 35 dias de suspensão.
Falta de pagamento de imposto
A falta de pagamento de impostos é uma falta “especialmente séria”, segundo o FBI. Durante dois anos, o funcionário teria sonegado seus impostos. Graças aos 30 anos de desempenho exemplar dentro da corporação e da sonegação ter acontecido durante dois anos de crise financeira pessoal por conta de um problema de saúde na família, o funcionário só ficou com 10 dias de suspensão.
Portar arma alcoolizado
O funcionário foi pego circulando nas ruas alcoolizado portando a arma da corporação. O fato do funcionário não ter onde guardar o equipamento não o isenta da obrigação de manter a conduta prevista. Com isso, recebeu 10 dias de suspensão.
Falta de profissionalismo
O profissional usou o celular pessoal para enviar fotos de nudez para diversos funcionários. O evento criou fofoca dentro da empresa e impactou desfavoravelmente as operações. Resultado: 10 dias de suspensão.
Prostituição
O funcionário pagou por serviços sexuais em uma cassa de massagens. Por ter conduta exemplar, nenhum histórico negativo e ter expressado remorso, teve sua penalidade reduzida para 14 dias – embora o FBI destaque que a atitude não só foi pouco profissional como ilegal.
Problemas com a amante
Uma briga doméstica com a amante foi fonte de dor de cabeça para um funcionário do FBI. O evento precisou de intervenção policial para ser interrompido e o funcionário estava alcoolizado, dificultando o trabalho da polícia. Além de ter se recusado a entregar sua arma, precisou ser imobilizado e algemado.
Ao contatar os policiais envolvidos para pedir desculpas e minimizar sua pena, o funcionário agiu impropriamente. Antes de entrar no FBI, o acusado já havia apresentado um comportamento similar em um incidente parecido. Para completar, o empregado não avisou que havia abandonado o lar para morar com uma nova parceira. O brigão acabou demitido.
São Paulo - Fidelidade, bravura e integridade. Esse é o lema do Federal Bureau of Investigation ( FBI ), um dos organismos de investigação policial mais respeitados no mundo. Conhecido por sua eficiência, o FBI teve uma parte nada nobre de seus segredos revelados.
Um documento interno sigiloso que foi anonimamente divulgado à imprensa americana trouxe 15 casos de ajustes de conduta de seus funcionários.
De pornografia infantil à porte de armas após uso de álcool, nada escapa às duras regras do FBI. Veja, a seguir, os casos arbitrados internamente pela corporação americana em 2012.
Pornografia infantil
Quando pego em uma emboscada, o funcionário admitiu comprar e assistir DVDs com pornografia infantil. O empregado foi sumariamente demitido, acusado de atos de indecência.
Lei seca
O funcionário conduzia seu veículo alcoolizado, se envolveu em um acidente e acabou parado na contramão da via em que trafegava. Por ter se negado a fazer os exames de bafômetro, ou teste de nível de álcool no sangue, a instituição entendeu que ele falhou ao cooperar com a corporação.
Neste caso, o funcionário já havia levado uma suspensão de 30 dias pelo mesmo motivo. A reincidência implicou na demissão do contratado.
Cheques fraudulentos
Segundo o FBI, um dos funcionários cometeu diversas fraudes com cheques e foi descoberto graças a um registro de operação suspeita em uma instituição financeira. O empregado trabalhou por 15 anos no FBI e tinha bons resultados, no entanto, por ter causado constrangimento à corporação e por ser um supervisor, foi demitido, uma vez que sua conduta deveria ser exemplar.
Manuseio de evidências
Um funcionário armazenou inadequadamente evidências incluindo joias e mais de US$ 100 mil em dinheiro em um fichário por longo período de tempo. Por não ter histórico contra as regras da instituição e não ter prejudicado nenhuma investigação, o empregado foi penalizado com 3 dias de suspensão de suas atividades.
Destruição de provas
O funcionário é acusado de ter destruído e escondido provas ao longo de diversos anos. O procedimento resultou em demissão, não só pelo mau uso das provas como pelo rompimento ao juramento feito na posse do cargo.
Negligência
O FBI afirma que um de seus funcionários mentiu ao ser questionado quanto à falha no agendamento de uma viagem para outro colega. Como já havia sofrido diversas críticas por negligência com sua posição, foi suspenso por 10 dias.
Perda de arma
O empregado deixou uma arma, um notebook e uma câmera da corporação dentro de um carro durante a noite. O veículo foi quebrado e os materiais foram roubados. Por sorte, o laptop e a câmera não continham informações do FBI. O funcionário já sofria um ajuste disciplinar pelo mesmo motivo. Resultado: cinco dias de suspensão por perder arma e propriedades do governo.
Uso indevido da base de dados
O funcionário foi suspenso por cinco dias por ter usado a base de dados do FBI para procurar informações sobre amigos e colegas de trabalho
Uso indevido de equipamento
O empregado teria usado o Blackberry fornecido pelo governo para enviar mensagens de conteúdo sexual explícito para outro colega de trabalho. Embora tenha expressado remorso e ter assumido a ação, o profissional repetiu a conduta de forma intencional durante o expediente. Foi suspenso por cinco dias.
Uso indevido de veículo
A motocicleta do FBI foi utilizada de forma inteiramente pessoal fora de serviço. O estatuto prevê uma suspensão mínima de 30 dias nesses casos, no entanto, o azarado sofreu um acidente causando danos ao patrimônio público. A brincadeira terminou em 35 dias de suspensão.
Falta de pagamento de imposto
A falta de pagamento de impostos é uma falta “especialmente séria”, segundo o FBI. Durante dois anos, o funcionário teria sonegado seus impostos. Graças aos 30 anos de desempenho exemplar dentro da corporação e da sonegação ter acontecido durante dois anos de crise financeira pessoal por conta de um problema de saúde na família, o funcionário só ficou com 10 dias de suspensão.
Portar arma alcoolizado
O funcionário foi pego circulando nas ruas alcoolizado portando a arma da corporação. O fato do funcionário não ter onde guardar o equipamento não o isenta da obrigação de manter a conduta prevista. Com isso, recebeu 10 dias de suspensão.
Falta de profissionalismo
O profissional usou o celular pessoal para enviar fotos de nudez para diversos funcionários. O evento criou fofoca dentro da empresa e impactou desfavoravelmente as operações. Resultado: 10 dias de suspensão.
Prostituição
O funcionário pagou por serviços sexuais em uma cassa de massagens. Por ter conduta exemplar, nenhum histórico negativo e ter expressado remorso, teve sua penalidade reduzida para 14 dias – embora o FBI destaque que a atitude não só foi pouco profissional como ilegal.
Problemas com a amante
Uma briga doméstica com a amante foi fonte de dor de cabeça para um funcionário do FBI. O evento precisou de intervenção policial para ser interrompido e o funcionário estava alcoolizado, dificultando o trabalho da polícia. Além de ter se recusado a entregar sua arma, precisou ser imobilizado e algemado.
Ao contatar os policiais envolvidos para pedir desculpas e minimizar sua pena, o funcionário agiu impropriamente. Antes de entrar no FBI, o acusado já havia apresentado um comportamento similar em um incidente parecido. Para completar, o empregado não avisou que havia abandonado o lar para morar com uma nova parceira. O brigão acabou demitido.