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CSN avalia aumentar participação na Usiminas

CSN comunicou que está avaliando "alternativas estratégicas" para seu investimento na Usiminas

A CSN considera aumentar a sua participação na Usiminas (Alexandre SantAnna/Veja Rio)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 11h12.

São Paulo - A CSN anunciou nesta quinta-feira que está avaliando "alternativas estratégicas" para seu investimento na Usiminas, incluindo aumento de suas participações além do nível de 10 por cento em cada classe de ação da siderúrgica rival.

A informação consta em fato relevante enviado pela CSN à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No documento, a empresa também disse que na quarta-feira passou a deter, direta e indiretamente, 5,03 por cento das ações ordinárias da Usiminas Além disso, a CSN possui 4,99 por cento das ações preferenciais da Usiminas.

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Duas semanas atrás, a CSN havia informado que tinha em carteira 4,99 por cento das ações preferenciais e ordinárias da Usiminas.

"A companhia não objetiva, no momento, adquirir participações superiores a 10 por cento de cada uma das classes de ações da Usiminas (...) A companhia está avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas incluindo possíveis aquisições adicionais de ações superiores aos valores mencionados", informou a CSN.

"Eventuais aquisições adicionais poderiam levar a alterações na composição do controle ou na estrutura administrativa da Usiminas", acrescentou a CSN.

A CSN não informou o valor das operações de compra das ações da Usiminas.

No terceiro trimestre do ano passado, surgiram rumores no mercado de que dois importantes acionistas da Usiminas --Camargo Corrêa e Votorantim-- estariam avaliando se desfazer das ações da siderúrgica.

Relatório de setembro de 2010 do BTG Pactual afirmava que a eventual saída de Camargo Corrêa e Votorantim levaria a mudanças na estrutura societária da Usiminas, eventualmente a uma possível fusão com uma concorrente local.

O bloco de controle da Usiminas é formado por Camargo Corrêa e Votorantim (que juntas detêm 26 por cento das ações ordinárias), pela japonesa Nippon Steel (com 27,8 por cento das ordinárias) e pelo Fundo de Pensão Usiminas (10,1 por cento das ordinárias).

Outro acionista relevante detentor de ações com direito a voto da Usiminas é a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com 10,4 por cento desses papéis, segundo dados no site da siderúrgica.

As ações preferenciais da Usiminas avançavam 1,90 por cento, para 19,27 reais, às 11h22. As ordinárias subiam 1,77 por cento, para 21,80 reais. Os papéis da CSN, por sua vez, exibiam valorização de 0,38 por cento, a 28,94 reais.

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