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Crise da Ericsson se aprofunda com queda de 94% dos lucros

Empresa sueca está tendo dificuldade com queda nos gastos da empresas de telecomunicações, com o 5G ainda distante muitos anos e com a concorrência acirrada.

Sony Ericsson: ações caíram mais de 15% e chegaram a seu menor valor em oito anos no início do pregão (Ian Walton/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2016 às 12h25.

Estocolmo - A crise na Ericsson se aprofundou nesta quarta-feira, quando a maior fabricante mundial de equipamentos de rede móvel relatou uma queda de 94% no lucro operacional do terceiro trimestre e vendas em queda.

A empresa sueca está tendo dificuldade com a queda nos gastos da empresas de telecomunicações, a nova tecnologia 5G ainda distante muitos anos e a concorrência acirrada da finlandesa Nokia e da chinesa Huawei.

Suas ações caíram mais de 15% e chegaram a seu menor valor em oito anos no início do pregão. A companhia ficou aquém da previsão dos analistas pelo quinto trimestre seguido, e disse não ver sinal de uma recuperação rápida.

Tendo demorado mais para cortar custos do que as rivais Nokia e Alcatel, que passaram por uma fusão recente, a Ericsson demitiu Hans Vestberg do cargo de presidente-executivo em julho.

Desde então a companhia anunciou planos de cortar milhares de vagas, mas analistas disseram que os resultados do terceiro trimestre revelaram os desafios que ela enfrenta enquanto procura um novo líder.

"Agora o mercado os está pressionando a se transformar e esclarecer o que são e o que precisam fazer", disse Sylvain Fabre, da consultoria Gartner. O CEO interino, Jan Frykhammar, tem confiança de que a Ericsson pode reagir, observando que corporação passou por uma situação semelhante entre 2007 e 2009, quando esperava a demanda pela tecnologia 4G se fazer sentir.

"Este não é em absoluto o começo do fim da Ericsson", afirmou ele em uma conferência com analistas e a mídia.

A Ericsson informou que seu lucro operacional do terceiro trimestre despencou dos 5,1 bilhões de coroas de um ano atrás para 300 milhões (34,8 milhões de dólares), incluindo gastos de reestruturação de 1,3 bilhão de coroas.

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A empresa sueca está tendo dificuldade com a queda nos gastos da empresas de telecomunicações, a nova tecnologia 5G ainda distante muitos anos e a concorrência acirrada da finlandesa Nokia e da chinesa Huawei.

Suas ações caíram mais de 15% e chegaram a seu menor valor em oito anos no início do pregão. A companhia ficou aquém da previsão dos analistas pelo quinto trimestre seguido, e disse não ver sinal de uma recuperação rápida.

Tendo demorado mais para cortar custos do que as rivais Nokia e Alcatel, que passaram por uma fusão recente, a Ericsson demitiu Hans Vestberg do cargo de presidente-executivo em julho.

Desde então a companhia anunciou planos de cortar milhares de vagas, mas analistas disseram que os resultados do terceiro trimestre revelaram os desafios que ela enfrenta enquanto procura um novo líder.

"Agora o mercado os está pressionando a se transformar e esclarecer o que são e o que precisam fazer", disse Sylvain Fabre, da consultoria Gartner. O CEO interino, Jan Frykhammar, tem confiança de que a Ericsson pode reagir, observando que corporação passou por uma situação semelhante entre 2007 e 2009, quando esperava a demanda pela tecnologia 4G se fazer sentir.

"Este não é em absoluto o começo do fim da Ericsson", afirmou ele em uma conferência com analistas e a mídia.

A Ericsson informou que seu lucro operacional do terceiro trimestre despencou dos 5,1 bilhões de coroas de um ano atrás para 300 milhões (34,8 milhões de dólares), incluindo gastos de reestruturação de 1,3 bilhão de coroas.

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