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Credores da Samarco rejeitam nova proposta de reestruturação

Gestores de ativos como Citadel, Maple Rock, Moneda, Oaktree e Solus disseram no documento arquivado por seus advogados que a nova proposta da Samarco “apenas beneficia os acionistas”

Entrada da mineradora Samarco, em Mariana (Ricardo Moraes/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de março de 2022 às 10h35.

Os detentores de títulos da mineradora Samarco, uma joint venture entre a Vale e o grupo BHP, rejeitaram a nova proposta de reestruturação da empresa, conforme um documento judicial arquivado na segunda-feira.

Gestores de fundos como Citadel, Maple Rock, Moneda, Oaktree e Solus disseram no documento arquivado por seus advogados que a nova proposta da Samarco “beneficia apenas as acionistas”.

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Os credores reclamam do desconto de 75% sobre o valor de face da dívida e dizem que a alternativa de transformar sua dívida em participação acionária não dará direito a voto quando se tornarem acionistas.

Uma assembléia de credores para votar o plano está marcada para quinta-feira. A alternativa de conversão de dívida em capital também é rejeitada pelos detentores de bônus, aponta o documento, porque após uma perda de 55 bilhões de reais (10,8 bilhões de dólares) no ano passado, a Samarco está impedida de pagar dividendos.

O pagamento de dividendos só poderia ser feito depois de zerar os prejuízos acumulados da empresa, afirmam os advogados dos credores no documento.

Se a proposta da empresa for rejeitada, os credores podem apresentar um plano alternativo. Vale e BHP já disseram que vão pedir direito de voto na assembléia neste caso.

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