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Crédito de carbono: o mercado para além da COP26

Plínio Ribeiro, co-fundador e CEO da Biofílica Ambipar e Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da Marfrig abordam como o mercado de carbono e a sustentabilidade está na pauta das empresas

Estudo aponta necessidade de avanço no mercado de carbono, um dos principais temas da COP26 (Qilai Shen/Bloomberg)

Marina Filippe

Publicado em 9 de novembro de 2021 às 12h15.

Última atualização em 9 de novembro de 2021 às 15h40.

A COP26 entrou na segunda semana, o momento mais aguardado para as definições de governos sobre assuntos ainda suspensos. Um deles é o Artigo 6º, do Acordo de Paris, assinado em 2015, no qual se pode definir um mercado regulado de carbono, isto é, que as empresas e países comprem créditos para diminuir a contabilização de suas emissões.

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Entretanto, é preciso considerar que já há um mercado ativo, que muito pode ensinar e evoluir. "O que vai acontecer com o mercado voluntário de carbono se tiver o Acordo de Paris fechado? Vai dar muito certo, mas se não foi fechado dará certo também, diz Plínio Ribeiro, co-fundador e CEO da Biofílica Ambipar.

O executivo lembra ainda que já há 30 mercados regulados no mundo. "Hoje vejo o mercado como uma forma de interação entre os que querem fazer alguma coisa de modo efeitvo", diz.

Do lado das empresas, um exemplo é dafabricante de alimentos à base de proteína animal Marfrig. "A velocidade e atração vai ser ainda maior no mercado, que progrediu bastante para além das COPs. É importante que se consiga estabelecer metas, mas não é isso que vai determinar o que o mercado precisa fazer", diz Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade.

Para ele, grande parte disso também vem da cobrança dos clientes, investidores e setor financeiro como um todo. Veja mais na entrevista completa em vídeo.

EXAME na COP

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) é um tratado internacional com o objetivo de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.

Uma das principais tarefas da COP é revisar as comunicações nacionais e os inventários de emissões apresentados por todos os países-membros e, com base nessas informações, avaliar os progressos feitos e as medidas a ser tomadas.

Para além disto, líderes empresariais, sociedade civil e mais, se unem para discutir suas participações no tema. Neste cenário, a EXAME atua como parceira oficial da Rede Brasil do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas.

Leia a cobertura completa da EXAME sobre a COP26

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