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Controladores da Usiminas firmam acordo de estabilidade

Principais acionistas decidiram fazer novo acordo que garante estabilidade ao grupo de controle da companhia até 2031

A Usiminas é a maior produtora de aços planos do Brasil (DIVULGAÇÃO)

A Usiminas é a maior produtora de aços planos do Brasil (DIVULGAÇÃO)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 10h32.

São Paulo - A Usiminas anunciou nesta sexta-feira que seus principais acionistas decidiram fazer um novo acordo que garante estabilidade ao grupo de controle da companhia até 2031, com possibilidade de renovação.

"A companhia entende que o novo acordo de acionistas não resulta de, nem acarreta alienação de controle da companhia, e tampouco representará significativa mudança da atual estrutura de controle da Usiminas, dado que os principais acionistas controladores do atual acordo, continuarão a ser partes do novo acordo de acionistas em proporção acionária similar", afirma a empresa em comunicado ao mercado.

Segundo a maior produtora de aços planos do Brasil, que há meses vinha sendo alvo de rumores no mercado sobre uma eventual mudança em seu grupo de controle, o atual acordo de acionistas que vencerá em 2016 será substituído pelo novo acerto ao final do período.

O acordo foi acertado pelos grupos Nippon (formado por Nippon Steel, Mitsubishi Corporation do Brasil e Metal One Corporation), Votorantim e Camargo Corrêa, que são acionistas integrantes do bloco de controle da siderúrgica. Juntos, os grupos possuem participação de 53,7 por cento do capital votante da Usiminas

Nas últimas semanas, os rumores sobre o grupo de controle da Usiminas cresceram em virtude de compras de ações da empresa pela Companhia Siderúrgica Nacional, que no final de janeiro declarou que avaliava aumentar sua participação na Usiminas para além do nível de 10 por cento em cada classe de ação da siderúrgica rival.

Na ocasião, a CSN informou que tinha direta e indiretamente 5,03 por cento das ações ordinárias da Usiminas, além de 4,99 por cento das ações preferenciais. Analistas consideraram a manobra da CSN como uma possível tentativa para entrar no grupo de controle da Usiminas ou para uma futura união com a empresa.

"Foram mantidas discussões entre os acionistas (controladores) com o objetivo de demonstrar aos demais colaboradores da companhia e ao mercado a estabilidade do grupo de controle e, consequentemente, assegurar o contínuo crescimento e desenvolvimento da companhia", afirma a Usiminas no comunicado.

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