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Compra da Quattor não concentrará setor, diz Lobão

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse esta tarde que a operação de compra da petroquímica Quattor pela Braskem não configura ameaça aos consumidores nem perigo de eventual concentração no setor petroquímico. "A Petrobras está no negócio e seguirá regras de interesse da sociedade brasileira. É o governo, com seu dedo, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse esta tarde que a operação de compra da petroquímica Quattor pela Braskem não configura ameaça aos consumidores nem perigo de eventual concentração no setor petroquímico. "A Petrobras está no negócio e seguirá regras de interesse da sociedade brasileira. É o governo, com seu dedo, ali, regulando o mercado", afirmou o ministro.

Segundo Lobão, em setores estratégicos como o petroquímico, é importante que o governo atue como regulador. O ministro deu como exemplo a participação do grupo estatal Eletrobrás em importantes obras de geração de energia por usinas hidrelétricas. Destacou que, no caso do projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (Pará), a Eletrobrás deverá ter participação de até 49%. "Podendo ser menos."

O ministro lembrou que a Eletrobrás - que anunciou na semana passada que fará duas captações neste ano para aumentar sua capacidade de investimento - precisa estar financeiramente fortalecida, inclusive para realizar investimentos no exterior. Lobão lembrou que a empresa tem projetos para construir hidrelétricas no Peru e na Guiana Inglesa. Neste último caso, toda a energia produzida seria enviada para o Brasil.

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