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Com Itaú e Rede, iFood vai antecipar R$ 2,5 bi para restaurantes

Empresa de delivery vai pagar restaurantes parceiros em uma semana; normalmente, os pagamentos são feitos em até um mês

iFood: a empresa também anunciou um fundo de 50 milhões de reais para ajudar pequenos estabelecimentos (iFood/Divulgação)

iFood: a empresa também anunciou um fundo de 50 milhões de reais para ajudar pequenos estabelecimentos (iFood/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2020 às 13h50.

Última atualização em 2 de abril de 2020 às 02h44.

Para tentar minimizar os efeitos da crise causada pelo coronavírus em bares e restaurantes, o iFood fechou uma parceria com Itaú e Rede para antecipar o repasse das vendas feitas pelo aplicativo. As vendas de março, abril e maio vão ser pagas em até sete dias paras os donos de estabelecimentos. No total, 2,5 bilhões de reais serão antecipados.

“Essa antecipação do repasse das vendas vai garantir o fluxo de recursos para os empresários e atenuar os efeitos da queda no faturamento”, disse, em nota, Marcos Magalhães, presidente da Rede. O benefício está disponível para todos os bares e restaurantes que estejam há mais de um mês na plataforma e tenham realizado vendas a partir do dia 1º de março.

“Estamos atuando em prol dos restaurantes neste momento de crise. Entendemos que é hora de trabalhar pela sustentabilidade da cadeia", afirma Fabricio Bloisi, presidente do iFood. Normalmente, o pagamento aos estabelecimentos vinculados é feito em 30 dias. O lojista que quiser reduzir o prazo precisa formalizar o pedido pelo Portal do Parceiro iFood.

Em março, a empresa também anunciou um fundo de 50 milhões de reais para ajudar pequenos estabelecimentos e a devolução da taxa do aplicativo para o serviço "Pra Retirar", em que o cliente busca a refeição no estabelecimento.

Outras iniciativas

A Rede também está ajudando autônomos, microempreendedores, pequenas e médias empresas com faturamento de até 30 milhões de reais por ano – independentemente do ramo de atividade. A empresa está liquidando, em até dois dias e com custo zero, os recebíveis das vendas feitas no crédito à vista. Em março, a companhia pagou 5 bilhões aos varejistas que quiseram utilizar o benefício.

“Essa é a hora de trabalhar em duas frentes: garantir a continuidade do apoio aos varejistas que concentram vendas presenciais e suportar a migração das vendas para o varejo digital, em especial nas operações de entrega em domicílio”, afirma Magalhães.

Para ajudar com a demanda extra de entregas, a Rede está disponibilizando também até três maquininhas adicionais gratuitamente, durante 60 dias, para atuais e novos clientes. Além disso, a empresa está estimulando seus clientes a realizar vendas com links de pagamento, que podem ser enviados pelas redes sociais, para evitar a transmissão do vírus via superfícies contaminadas.

 

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