Com acordo de cervejarias, Ambev pode expandir exportações
O acordo da AB InBev e a SABMiller cria uma gigante responsável por uma em cada três cervejas consumidas no mundo
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2015 às 11h31.
São Paulo - Embora ainda faltem detalhes para uma avaliação mais precisa, o acordo entre as duas maiores cervejarias do mundo, a AB InBev e a SABMiller , anunciado na terça-feira, 13, afastou um temor do mercado de que a subsidiária brasileira Ambev seria envolvida na operação, afetando negativamente os minoritários.
Mas, ainda que não participe da transação, a Ambev poderia se beneficiar do negócio.
A companhia teria como explorar o grande portfólio de marcas da SABMiller nas regiões em que atua. Algo parecido ocorreu com a compra do Grupo Modelo, sediado no México e dono da marca Corona.
A Ambev tem vendido a marca em vários países e, com isso, conseguiu aumentar suas vendas no Canadá.
O acordo da AB InBev e a SABMiller cria uma gigante responsável por uma em cada três cervejas consumidas no mundo. A AB InBev tem entre os seus principais acionistas os brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
No mercado brasileiro, porém, a Ambev deve ser pouco beneficiada. A companhia já tem um portfólio muito grande e trazer algo novo talvez significaria perda de foco, diz um executivo do setor que pediu para não ser identificado.
No Brasil, a participação de mercado da SABMiller é pouco expressiva. Aqui, a companhia firmou em 2014 um acordo de produção e distribuição com o Grupo Petrópolis, dono da Itaipava.
O acordo com a InBev deve pôr fim aos planos de produção e venda da marca Miller no mercado nacional, um impacto negativo para o Petrópolis.
São Paulo - Embora ainda faltem detalhes para uma avaliação mais precisa, o acordo entre as duas maiores cervejarias do mundo, a AB InBev e a SABMiller , anunciado na terça-feira, 13, afastou um temor do mercado de que a subsidiária brasileira Ambev seria envolvida na operação, afetando negativamente os minoritários.
Mas, ainda que não participe da transação, a Ambev poderia se beneficiar do negócio.
A companhia teria como explorar o grande portfólio de marcas da SABMiller nas regiões em que atua. Algo parecido ocorreu com a compra do Grupo Modelo, sediado no México e dono da marca Corona.
A Ambev tem vendido a marca em vários países e, com isso, conseguiu aumentar suas vendas no Canadá.
O acordo da AB InBev e a SABMiller cria uma gigante responsável por uma em cada três cervejas consumidas no mundo. A AB InBev tem entre os seus principais acionistas os brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
No mercado brasileiro, porém, a Ambev deve ser pouco beneficiada. A companhia já tem um portfólio muito grande e trazer algo novo talvez significaria perda de foco, diz um executivo do setor que pediu para não ser identificado.
No Brasil, a participação de mercado da SABMiller é pouco expressiva. Aqui, a companhia firmou em 2014 um acordo de produção e distribuição com o Grupo Petrópolis, dono da Itaipava.
O acordo com a InBev deve pôr fim aos planos de produção e venda da marca Miller no mercado nacional, um impacto negativo para o Petrópolis.