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Apresentado por COCA-COLA

Cola-Cola transforma seu espaço no The Town em palco para debater a sustentabilidade

Encontro reuniu, no Coke Studio, ambientalistas e empresas como Braskem, Heineken, Natura e Rock World para discutir como grandes festivais podem ser bons exemplos de práticas sustentáveis

Katielle Haffner e Roberta Medina: com copos reutilizáveis, a expectativa é de que o evento tenha reduzido 10 toneladas de resíduos (Ricardo Matsukawa/Divulgação)

Katielle Haffner e Roberta Medina: com copos reutilizáveis, a expectativa é de que o evento tenha reduzido 10 toneladas de resíduos (Ricardo Matsukawa/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 14 de setembro de 2023 às 14h57.

Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 16h50.

A Coca-Cola, refrigerante oficial do The Town 2023, reuniu em seu espaço Coke Studio empresas e especialistas para mostrar como grandes festivais podem gerar um impacto social e ambiental positivo.

O encontro reuniu a head de Relações Corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil, Katielle Haffner, a vice-presidente executiva do festival Roberta Medina e as empresas Braskem, Heineken, Natura e Rock World, além de especialistas em sustentabilidade como Patrícia Ellen, co-fundadora da AYA EarthPartners, e a secretária de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho de São Paulo, Aline Cardoso. “É com muita satisfação que a gente vê festivais, eventos e empresas, que são o motor da nossa economia, abraçar essa causa”, destacou Aline. De acordo com a secretária, a cidade de São Paulo gera 10 mil toneladas de lixo por dia. Daí, a importância de aliar poder público e privado e transformar esse tipo de debate em um movimento contínuo.

Vice-presidente executiva do festival, Roberta Medina, filha do criador do Rock in Rio, comentou sobre a transformação do evento, que surgiu em 1985 como um movimento para dar voz à juventude que buscava liberdade de expressão pós-ditadura militar e gerar impacto econômico para o Rio de Janeiro, e que hoje se transformou em uma plataforma para causas sociais.

“Está no DNA da Rock World a crença de que nossos negócios só vão bem se nossas cidades estiverem bem e o compromisso de fazer parte ativa da construção e comunicação de soluções para melhorar a qualidade de vida, para todos, neste mundo em que vivemos. Usamos a força da música e do entretenimento para seguir promovendo o desenvolvimento de impactos positivos para a sociedade”, disse Roberta.

"Precisamos sair do embate e do debate para o diálogo e a cocriação"Patrícia Ellen, co-fundadora da AYA EarthPartners

Patrícia Ellen, Katielle Haffner, Leticia Muniz, Eliane dos Santos e Ana Laura Sivieri: executivas trocaram experiências sobre sustentabilidade (Ricardo Matsukawa/Divulgação)

O desafio do destino dado às embalagens foi, inevitavelmente, um dos principais temas do encontro. Leticia Muniz, coordenadora de sustentabilidade Rock in Rio e The Town, mostrou, em números, a dimensão do lixo que é produzido em eventos tão grandiosos.

Segundo ela, só no Rock in Rio são 50 toneladas de resíduos por dia, sendo 30 toneladas passíveis de reciclagem. Para dar a eles o destino correto, o público foi incentivado, no ano passado, a trocar embalagens por brindes, em quatro pontos de coleta instalados em parceria com a Braskem.

“Com esse projeto, e a parceria com as empresas, conseguimos ajudar as cooperativas a comercializar este material e evitar que ficasse encalhado ou fosse parar em aterros sanitários”, comentou Leticia. Outro feito foi a união de Coca-Cola, Heineken®, Braskem e Natura no Rock in Rio do ano passado para a reciclagem de 2,3 milhões de copos plásticos utilizados nos sete dias do festival, que somaram 13 toneladas de resíduos capturados. O material recolhido na Cidade do Rock foi transformado pela Braskem em matéria-prima circular para a produção de 2 milhões de embalagens de desodorantes corporais da marca Natura Kaiak, que evitaram 21 toneladas de CO2 na atmosfera. Com a ação, foram triplicados os números de embalagens produzidas desses resíduos em comparação à edição anterior do festival, em 2019, quando essa parceria com o Rock In Rio foi realizada pela primeira vez.

Para Eliane dos Santos, gerente de sustentabilidade Brasil da Natura, a parceria reforça o compromisso da empresa com a economia circular e com um mundo com Mais Beleza, Menos Lixo. “Fazer parte de uma iniciativa conectada com marcas tão potentes e com o mesmo propósito nos permite ampliar ainda mais a urgência desse diálogo, garantindo a reflexão individual e coletiva de que o lixo não é um fim, mas um novo começo”, disse ela.

Cofundadora da AYA EarthPartners, Patrícia Ellen destacou que o “Brasil é a única nação que ainda pode ser carbono zero até 2030”. “A nossa única chance de fazer isso é transformar essa experiência que do Rock in Rio e do The Town em uma realidade para todos. E isso envolve quebrar muitos paradigmas.”

Em um mundo sem resíduos

Na abertura do evento, Katielle destacou alguns dos pilares de sustentabilidade da Coca-Cola, como educação, retornabilidade e gestão de resíduos – e o compromisso de ser zero waste em todos os lugares onde atua. A marca conta com diversos modelos de coleta, em São Paulo, com a Sustentapet, uma empresa criada em parceria coma Cola-Cola Femsa e na Região Nordeste, a  Recicla Solar, um projeto de apoio à reciclagem da Solar Coca-Cola, com o objetivo de coletar 100% das embalagens colocadas no mercado até 2030.

“No último Rock in Rio, compramos 156 mil garrafinhas comercializadas pelos ambulantes no festival. Todo esse volume entra no nosso processo de economia circular. Temos linhas específicas só com resina reciclada. Com isso, fechamos o ciclo da circularidade e mostramos para o consumidor que isso só vira um lixo no meio do oceano se não tiver a destinação correta”, afirmou Katielle.

Em todos os eventos em que a The Coca-Cola Company participa, a marca reforça seu compromisso com seus consumidores de, até 2030, dar o destino correto a todas as suas embalagens colocadas no mercado e promover a economia circular.

A visão Mundo Sem Resíduos, iniciativa global da The Coca-Cola Company, aborda questões relacionadas à gestão de resíduos, reciclagem e sustentabilidade ambiental e ainda tem, entre suas metas, a expansão dos produtos recicláveis para todas as embalagens e a incorporação de pelo menos 25% de material reciclado nas embalagens PET da companhia até 2025.


"Problemas complexos exigem soluções inovadoras. Nosso espaço no The Town ficou verde e azul para representar florestas e oceanos e chamar a atenção para repensarmos nossos comportamentos e atuarmos em rede para buscarmos festivais mais sustentáveis e de maior impacto positivo"Katielle Haffner, head de Relações Corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil

Copos retornáveis deixam de gerar toneladas de resíduos no festival

Durante o The Town, a Coca-Cola Brasil reforça uma ação em parceria com a Braskem para que as pessoas utilizem o mesmo copo durante todo o evento.

Na compra da primeira bebida, o consumidor pode atrelar o número do copo ao seu CPF, por meio de um app com acesso via QR Code impresso no próprio copo. Depois disso, a cada 1 hora, o consumidor pode voltar ao estande Braskem e girar uma roleta eletrônica para ganhar prêmios exclusivos. Entre os brindes oferecidos por Coca-Cola estavam desde necessaire e pulseira até o exclusivo rooftop de Schweppes.

Além disso, quem levar resíduos plásticos para as estações de coleta da Braskem espalhadas por alguns espaços do festival acumula pontos e pode ganhar mochilas exclusivas Coca-Cola. 

“Queremos fazer parte do processo de mudança de hábitos na sociedade a partir da educação ambiental. A nossa participação no The Town tangibiliza este propósito com uma atividade prática e lúdica capaz de engajar os consumidores do festival, tanto com relação ao descarte adequado do plástico como também na reutilização dos copos”, explicou Ana Laura Sivieri, CMO da Braskem. 

"Quem dera o mundo todo fosse um Rock in Rio e um The Town, em que a gente pudesse dominar e cercar o resíduo de toda maneira"Ana Laura Sivieri, diretora de Marketing e Comunicação da Braskem

Denise Chaer, Kamila Camilo, Malu Ribeiro e João Amaral (da esq. para a dir.): evento deu voz a ambientalistas Crédito: Ricardo Matsukawa (Ricardo Matsukawa/Divulgação)

Um espaço para o debate

No painel “Expandindo perspectivas e ampliando a geração de impacto”, mediado por Denise Chaer, os ambientalistas Kamila Camilo, fundadora da Creators Academy, João Amaral, CEO da Fibra.One e ex-diretor executivo geral do Voz dos Oceanos, iniciativa capitaneada pela família Schurmann, e Malu Ribeiro, diretora de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, trouxeram ainda perspectivas complementares que adicionam outras camadas de compreensão sobre o impacto positivo das iniciativas apresentadas pelas marcas.

Para finalizar, o público foi convidado a participar do “World Café”, trazendo insights, sugestões e soluções sobre ações práticas que os festivais de música podem adotar para apoiar cada vez mais mudanças positivas de comportamento de consumo na sociedade e quais indicadores podem ser utilizados para avaliação destas mudanças. As opiniões e ideias serão transformadas em um documento que vai guiar as marcas em suas próximas tomadas de decisões.

“Muitos parceiros tiveram envolvidos para fazer esse evento em tempo recorde. Saímos daqui com o compromisso de levar essas ideias para frente e trazer, num próximo festival, o impacto do que foi construído aqui”, conclui Katielle.

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