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Cisco e Apple entram na lista negra do governo chinês

De acordo com a Reuters, empresas estrangeiras estão tendo mais dificuldade de vender para o país do que as fabricantes locais


	Retaliação: governo chinês tem comprado cada vez menos produtos de empresas estrangeiras
 (Feng Li/Getty Images)

Retaliação: governo chinês tem comprado cada vez menos produtos de empresas estrangeiras (Feng Li/Getty Images)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 12h42.

São Paulo – Cisco, Apple e outras grandes empresas de tecnologia americana foram incluídas em uma lista negra feita pelo governo chinês, segundo a Reuters.

A agência de notícias obteve o documento que traz o nome das companhias que devem ter seus negócios dificultados no país. A ideia é a de o governo priorizar a compra de produtos feitos por fabricantes chineses ou por companhias "aprovadas". 

O relatório existe desde que Edward Snowden revelou que os Estados Unidos promovia cyber-espionagem para descobrir quais seriam as estratégias comerciais e políticas de outros países. 

Mas especialistas também dizem que a lista pode ter sido feita como uma maneira protecionista da China proteger os fabricantes chineses.

Produtos proibidos

De acordo com a Reuters, o número de empresas de tecnologia estrangeiras aprovado pela China caiu em um terço entre 2012 e 2014.

No ano passado, escritórios do governo chinês em Pequim foram proibidos de comprar a última versão do Microsoft Windows, bem como o software de segurança da Symantec.

Produtos da Intel e Citrix também estariam entre os não aprovados.

Já a Cisco, que contava com 60 itens na lista da Central de Compras Governamentais da China, em 2012, não teve nenhum de seus produtos aprovados para compra na relação de 2014, de acordo com a agência. 

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