Negócios

Cielo reage à Redecard com acordo com a Oi

Sistema de pagamento via celular da operadora foi criado em 2006

Loja da Oi: os celulares poderão funcionar como um terminal eletrônico para pagamento móvel para ambulantes, por exemplo (.)

Loja da Oi: os celulares poderão funcionar como um terminal eletrônico para pagamento móvel para ambulantes, por exemplo (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

São Paulo - Com a joint-venture entre Cielo e Oi no setor de pagamentos por celular (mobile payment), a Cielo vai aceitar em seus terminais de pagamento o sistema da Oi Paggo, e a Oi Paggo passará a usar em seus celulares os cartões de bandeiras credenciadas pela Cielo. A idéia é que essa joint-venture viabilize a rede de captura das transações virtuais.

Através da Oi, os celulares poderão funcionar como um terminal eletrônico para pagamento móvel para ambulantes, por exemplo. A Cielo está contribuindo com dois milhões de reais para formação do capital de giro da joint-venture e não existe um plano de investimentos relevante, segundo a empresa.

"A Cielo acredita que a convergência para celular é o futuro dos meios de pagamento", disse o vice-presidente de soluções em negócios da Cielo, Eduardo Chedid. A joint-venture inicia operações com 75.000 lojistas já cadastrados e 250.000 usuários, um legado da iniciativa Oi Paggo, e passa a contar imediatamente com a rede de adquirência da Cielo, de 1,8 milhão de estabelecimentos.

A trajetória da Cielo para aumentar sua presença em mobile payment teve início em agosto, quando foi anunciada a aquisição do controle da M4U, empresa brasileira de desenvolvimento de plataformas tecnológicas tanto para recarga de celulares como para pagamentos móveis.

Corrida contra o tempo

A Cielo não está sozinha nessa corrida por mobile payments. A Redecard executa testes, há quatro meses, para pagamentos dos clientes do cartão Vivo Itaucard de bandeira Mastercard. O funcionamento da Redecard Celular é bem parecido com o proposto pela Cielo.

A premissa do sistema é a plataforma poder ser incorporada pelas demais operadoras. Por enquanto, as parcerias foram feitas entre Oi e Cielo e entre BB e Oi, mas outros bancos e outras operadores podem participar do modelo de plataforma com a Cielo, segundo a empresa. A exclusividade da operação está entre BB e Oi, uma vez que só o BB vai poder emitir o cartão co-branding Oi.

Leia mais sobre cartões

Acompanhe as notícias de Negócios do site EXAME no Twitter
 

 

 

 

Acompanhe tudo sobre:3GBancosBB – Banco do BrasilBrasil TelecomCieloEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasFinançasOiOperadoras de celularRede SustentabilidadeServiçosservicos-financeirossetor-financeiroTelecomunicaçõesTelemar

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia