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Chuva paralisa fábrica da Cervejaria Petrópolis

Unidade de Teresópolis está parada desde terça, dia 11. Funcionários não conseguem voltar para casa desde essa data

Uma das fábricas da Cervejaria Petrópolis

Uma das fábricas da Cervejaria Petrópolis

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 18h49.

São Paulo – As chuvas torrenciais que atingem Teresópolis, no Rio de Janeiro, paralisaram a produção da unidade da Cervejaria Petrópolis desde terça-feira, dia 11. Funcionários que trabalhavam no turno noturno desde esse dia não conseguem sair da fábrica – enquanto outros colaboradores também não conseguem entrar. As informações são de fontes ligadas à empresa.

O translado dos funcionários está sendo iniciado, neste momento pela empresa. Em nota, a Petrópolis afirma também que suas áreas de produção não foram atingidas, embora hajam dificuldades de transporte de carga “que serão sanadas sem prejuízo para os canais de comercialização”.

Os funcionários presos na unidade por conta da chuva mantém a comunicação com pessoas de fora apenas por VoIP, já que as linhas de telefone foram cortadas, mas a energia ainda funciona. As demais fábricas da companhia, inclusive a de Petrópolis, funcionam normalmente. Procurada, a empresa disse que está neste momento em busca de soluções para minimizar os transtornos causados pela chuva.

Mais de 350 pessoas morreram em consequência das chuvas na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira.

O Grupo Petrópolis é um dos maiores do país e possui cerca de 9,6% do mercado brasileiro de cervejas. A companhia tem em seu portfólio as marcas Itaipava, Petra, Crystal, Loka, TNT e Weltenburger, Black Princess. Apenas a fábrica de Teresópolis possui 20 mil metros quadrados de área e é capaz de produzir 40 mil garrafas de 600 ml e 20 mil latas de 350 ml por hora.

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