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Chineses devem fazer proposta bilionária pelo Liverpool

Nos últimos anos, investidores e companhias chinesas adquiriram participações em clubes de futebol em países europeus como Inglaterra, Espanha e Holanda


	Liverpool: no ano passado, a companhia matriz do Manchester City vendeu uma participação de 13% para um consórcio de investidores chineses
 (Christopher Furlong /Getty Images)

Liverpool: no ano passado, a companhia matriz do Manchester City vendeu uma participação de 13% para um consórcio de investidores chineses (Christopher Furlong /Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 11h14.

Londres - Um consórcio liderado por uma companhia de investimentos da China deve fazer uma proposta bilionária por grande parte das ações do Liverpool, da Inglaterra, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira pelo jornal "Financial Times".

De acordo com a publicação econômica, a empresa estatal Everbright e o grupo privado PCP Capital Partners vão fazer uma proposta pelo controle acionário do clube que seria a maior dentro da longa lista de investimentos chineses já realizados no futebol europeu.

O jornal inglês "Sunday Times" publicou no último domingo que a proposta, que estaria em torno de 800 milhões de libras (R$ 3,3 bilhões), "tem potencial para transformar o Liverpool no clube no mais rico da Inglaterra", superando o Manchester City.

O diretor executivo do Liverpool, Ian Ayre, rechaçou ao "Financial Times" as especulações sobre a venda do clube, que foi comprado pela empresa americana Fenway Sports Group (FSG) em 2010, por 300 milhões de libras (347 milhões de Euros)

"Não há nenhuma oferta e não estamos discutindo nenhum tipo de investimento com ninguém", declarou o dirigente ao "Financial Times".

A publicação econômica não obteve respostas do FSG, empresa americana que também é dona do time de beisebol Boston Red Sox, mas disse que o grupo estaria aberto a negociar.

Nos últimos anos, investidores e companhias chinesas adquiriram participações em clubes de futebol em países europeus como Inglaterra, Espanha, Holanda e República Tcheca.

Em dezembro do ano passado, a companhia matriz do Manchester City, o City Football Group, vendeu uma participação de 13%, avaliada em 265 milhões de libras (307 milhões de euros), para um consórcio de investidores chineses. 

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