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Chinesa State Grid constrói rede de energia no Mediterrâneo

Comissão Europeia quer que redes de distribuição de energia do continente trabalhem unificadas por razões de eficiência e de segurança de abastecimento

Obra da State Grid: empresa comprou participações minoritárias em operadores de rede portugueses e italianos (China Photos/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 10h27.

Paris/Hong Kong/Milão - A Comissão Europeia quer há muito tempo que as redes de distribuição de energia do continente trabalhem unificadas por razões de eficiência e de segurança de abastecimento, o que até agora deu poucos resultados. Mas uma rede de energia regional poderá em breve ser uma realidade, graças à chinesa State Grid Corporation.

Enquanto concessionárias de serviços públicos da Europa encontram hostilidade para realizar incursões transfronteiriças e têm sido superadas por fundos de infraestrutura, a State Grid, maior concessionária de energia do mundo em receitas, com seus bolsos cheios e reputação de ter uma gestão sem intervenção, teve um acesso fácil.

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A empresa comprou participações minoritárias em operadores de rede portugueses e italianos além de buscar projetos na Grécia e na Espanha.

Se tudo correr como planejado, a empresa se tornará a primeira concessionária de energia a construir um grande portfólio de rede elétrica regional, um feito que a Comissão Europeia esperava que operadores de grandes redes da Europa tivessem realizado nos cinco anos desde que forçou a separação da atividade de redes de energia das de geração para aumentar a concorrência no mercado.

Para a estatal State Grid, que distribui eletricidade para 1,1 bilhão de pessoas em 90 por cento da China, o apelo de renda consistente e regulamentada de ativos de energia da Europa é óbvio.

Uma fonte da State Grid familiarizada com a sua estratégia no exterior disse que os projetos internacionais normalmente produzem retornos de um dígito alto a dois dígitos, em comparação com um dígito baixo em casa.

Seus requisitos relativamente baixos de rendimentos lhe dão uma vantagem sobre os fundos de infraestrutura ocidentais e seus pares do setor europeus.

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