Chefe da Samsung é interrogado por 15h em processo de corrupção
Lee, que tem negado alegações de suborno por meio de porta-vozes do Grupo Samsung, chegou ao escritório da promotoria na manhã de segunda-feira
Reuters
Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 18h57.
Seul- O chefe do Grupo Samsung , Jay Y. Lee, foi interrogado pelo promotor especial da Coreia do Sul por mais de 15 horas, como parte de uma investigação sobre um escândalo de corrupção que ameaça derrubar a presidente Park Geun-hye.
O executivo de 48 anos de idade, líder da terceira geração do maior conglomerado do país, não fez nenhum comentário quando deixou o escritório da promotoria no sul de Seul, em um carro preto, nas primeiras horas de terça-feira (horário local).
Lee, que tem negado alegações de suborno por meio de porta-vozes do Grupo Samsung, chegou ao escritório da promotoria na manhã de segunda-feira.
O promotor especial da Coreia do Sul tem se centrado sobre a relação do Grupo Samsung com Park, acusando Lee na sua qualidade de chefe da Samsung de prometer 43 bilhões de wons para um negócio e organizações apoiados pela amiga de Park, Choi Soon-sil, em troca do apoio para uma fusão de duas empresas da Samsung em 2015.
Provar uma ligação entre Park ou aqueles ligados a ela e o Grupo Samsung é fundamental para o caso do promotor especialque, em última instância, mira Park, disseram analistas.
A acusação também identificou outros quatro executivos da Samsung como suspeitos e convocou três deles.
O presidente do Grupo Samsung, Chang Choon-ki, foi interrogado no domingo e o presidente da Samsung Electronics, Park Sang-jin e outro executivo foram interrogados na segunda-feira.
Park, Choi e Samsung Group têm negado as acusações de suborno.