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CGU declara Tomé Engenharia inidônea por propinas na Petrobras

A punição foi aplicada após a empresa "ter efetuado pagamento a agentes públicos da Petrobras S/A com finalidades ilícitas"

Petrobras: medida vem após denúncia na Operação Lava Jato (Mario Tama/Getty Images)

Petrobras: medida vem após denúncia na Operação Lava Jato (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 09h39.

São Paulo - A empresa de equipamentos e transportes Tomé Engenharia foi declarada inidônea pelo governo, com proibição de fechar novos contratos com a administração pública ou participar de licitações, de acordo com despacho do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria Geral da União no Diário Oficial desta terça-feira.

Segundo a pasta, a punição foi aplicada após a empresa "ter efetuado pagamento a agentes públicos da Petrobras S/A com finalidades ilícitas, bem como por ter participado esporadicamente de procedimentos licitatórios direcionados em conluio com outras empresas".

A medida vem após denúncia na Operação Lava Jato, em que autoridades brasileiras têm investigado um enorme esquema de corrupção no país que envolveu políticos, partidos, estatais e empresas privadas.

A Tomé Engenharia, criada em 1973, possui atuação nas áreas de movimentação de cargas em geral e engenharia. Em junho deste ano, a empresa e outras do grupo entraram com pedido de recuperação judicial, alegando problemas devido à "gravíssima crise econômico-financeira" do país, segundo informações do site da empresa.

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