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Cerveja Guinness agora é vegetariana

A empresa Diageo explicou que vai parar de usar a ictiocola, uma gelatina feita da bexiga de peixes, utilizada no processo de elaboração da cerveja


	Copos de cerveja Guinness: a ictiocola não tem sabor, mas serve para acelerar a filtragem, o clareamento e o refino da cerveja, o processo que elimina as partículas em suspensão do mosto
 (Wikimedia Commons)

Copos de cerveja Guinness: a ictiocola não tem sabor, mas serve para acelerar a filtragem, o clareamento e o refino da cerveja, o processo que elimina as partículas em suspensão do mosto (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 14h50.

Os vegetarianos mais convictos poderão, em breve, degustar uma Guinness sem medo depois que os fabricantes da cerveja irlandesa decidiram parar de usar gelatina de peixe na filtragem do produto.

A empresa Diageo, proprietária desta cerveja preta fabricada desde 1759, explicou nesta terça-feira à AFP que vai parar de usar a ictiocola, uma gelatina feita da bexiga de peixes, utilizada no processo de elaboração da cerveja, do vinho e na confeitaria.

"Acabamos de instalar o novo sistema" de fabricação, explicou um porta-voz da empresa que, no entanto, afirmou que o processo não estará pronto antes de 2017.

A ictiocola não tem sabor, mas serve para acelerar a filtragem, o clareamento e o refino da cerveja, o processo que elimina as partículas em suspensão do mosto.

A organização Barnivore tem, em sua página na internet, uma lista de vinhos e cervejas aptas para "veganos" - vegetarianos que não consomem absolutamente nada de origem animal.

Segundo a Barnivore, as marcas espanholas San Miguel e Estrella, a brasileira Skol, a argentina Buenas Ondas, a holandesa Heineken e a mexicana Modelo estão entre as cervejas aptas para veganos.

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