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CEO da AB InBev diz que está aberto a fazer aquisições

Comentários de Carlos Brito seguem-se a uma nova onda de especulação sobre aquisições no setor cervejeiro nos últimos meses


	Carlos Brito: "sempre buscamos oportunidades. Se elas surgirem com preço e condições adequados, vamos analisar"
 (Peter Foley/Bloomberg)

Carlos Brito: "sempre buscamos oportunidades. Se elas surgirem com preço e condições adequados, vamos analisar" (Peter Foley/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 15h25.

Atlanta - O CEO da Anheuser-Busch InBev, Carlos Brito, disse que está disposto a fazer aquisições se as circunstâncias forem boas, apesar de que esses acordos não sejam fundamentais para que a maior cervejaria do mundo prospere.

“Sempre buscamos oportunidades. Se elas surgirem com preço e condições adequados, vamos analisar”, disse ele em entrevista ontem. “Caso contrário, preferimos não comprar a fazer um mau negócio”.

Os comentários de Brito seguem-se a uma nova onda de especulação sobre aquisições no setor cervejeiro nos últimos meses.

Embora a SABMiller tenha sido rejeitada quando tentou adquirir a Heineken neste ano, a iniciativa reacendeu os rumores de que algum tipo de negócio poderia acontecer em breve.

O crescimento nos mercados em desenvolvimento e emergentes também desacelerou, o que faz com que as cervejarias tenham mais dificuldade para revigorar as vendas só com a expansão orgânica.

A AB InBev subiu 1,2 por cento, para 88,83 euros ontem em Bruxelas. As ações aumentaram 15 por cento neste ano e as da SABMiller subiram quase a mesma quantidade.

No mês passado, a AB InBev registrou o crescimento de lucros mais lento desde o primeiro trimestre de 2013. A empresa, com sede em Louvain, Bélgica, disse que o trimestre foi um “caso isolado” em relação ao desempenho dos lucros e que não é um indicador para o ano.

Embora a principal especulação seja de que a AB InBev iria comprar a SABMiller, a segunda maior cervejaria do mundo, há outros alvos possíveis, inclusive fora do setor cervejeiro.

Há muito a AB InBev e seus assessores vêm estudando se a fusão com a PepsiCo Inc. teria sentido estratégico e financeiro, disseram fontes do setor.

A AB InBev ganhou quase US$ 90 bilhões em acordos nos dez últimos anos, incluindo a aquisição da Budweiser em 2008.

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