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Cemex diz que fusão entre Holcim e Lafarge é positiva

Fabricante de cimento mexicana disse que está aberta a explorar aquisições que podem surgir dessa fusão

Lafarge:  fabricantes de cimento fecharam acordo no mês passado com a maior fusão já realizada nessa indústria (Balint Porneczi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 14h19.

Cidade do México - A fabricante de cimento mexicana Cemex disse nesta sexta-feira que espera que a fusão planejada entre seus rivais Lafarge e Holcim seja amplamente positiva para a indústria, e está aberta a explorar aquisições que podem surgir dessa fusão.

"Nossa opinião é que terá um impacto de neutro para positivo na indústria", disse o presidente-executivo da Cemex, Fernando Gonzalez, sobre a fusão em teleconferência com analistas.

Holcim e Lafarge, os dois fabricantes de cimento líderes mundiais em termos de vendas, fecharam acordo no mês passado com a maior fusão já realizada nessa indústria, que deve ajudar a reduzir o excesso de capacidade que tem atormentado o setor nos últimos anos.

As autoridades de defesa da competição devem estudar o negócio, que criará um competidor mundial no mercado de cimento, com 44 bilhões de dólares em vendas anuais e um valor de mercado de cerca de 60 bilhões de dólares.

Para acalmar os reguladores, Lafarge e Holcim esperam vender ativos equivalentes a 5 bilhões de euros (6,97 bilhões de dólares) em vendas anuais, principalmente na Europa Ocidental, e Gonzalez foi perguntado se a Cemex poderia avaliar a compra desses ativos.

"Não estamos com pressa, não estamos com pressa, mas estamos sempre abertos para explorar as possibilidades", disse ele .

Gonzalez também observou que se a empresa for adquirir outros negócios, seu viés será em mercados emergentes e sugeriu que era improvável comprar algo nos Estados Unidos, por enquanto.

"Temos bastante ativos norte-americanos para aproveitar a recuperação", disse o presidente.

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Cidade do México - A fabricante de cimento mexicana Cemex disse nesta sexta-feira que espera que a fusão planejada entre seus rivais Lafarge e Holcim seja amplamente positiva para a indústria, e está aberta a explorar aquisições que podem surgir dessa fusão.

"Nossa opinião é que terá um impacto de neutro para positivo na indústria", disse o presidente-executivo da Cemex, Fernando Gonzalez, sobre a fusão em teleconferência com analistas.

Holcim e Lafarge, os dois fabricantes de cimento líderes mundiais em termos de vendas, fecharam acordo no mês passado com a maior fusão já realizada nessa indústria, que deve ajudar a reduzir o excesso de capacidade que tem atormentado o setor nos últimos anos.

As autoridades de defesa da competição devem estudar o negócio, que criará um competidor mundial no mercado de cimento, com 44 bilhões de dólares em vendas anuais e um valor de mercado de cerca de 60 bilhões de dólares.

Para acalmar os reguladores, Lafarge e Holcim esperam vender ativos equivalentes a 5 bilhões de euros (6,97 bilhões de dólares) em vendas anuais, principalmente na Europa Ocidental, e Gonzalez foi perguntado se a Cemex poderia avaliar a compra desses ativos.

"Não estamos com pressa, não estamos com pressa, mas estamos sempre abertos para explorar as possibilidades", disse ele .

Gonzalez também observou que se a empresa for adquirir outros negócios, seu viés será em mercados emergentes e sugeriu que era improvável comprar algo nos Estados Unidos, por enquanto.

"Temos bastante ativos norte-americanos para aproveitar a recuperação", disse o presidente.

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