Exame Logo

CCDI muda e vai se tornar construtora

São Paulo - Depois de enfrentar um período difícil em 2009, em que por pouco não fechou o ano com prejuízo, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) vai aperfeiçoar o seu modelo negócio para reduzir custos e faturar mais. A empresa deixou de ser apenas uma incorporadora para ingressar no processo produtivo da obra, como […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - Depois de enfrentar um período difícil em 2009, em que por pouco não fechou o ano com prejuízo, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) vai aperfeiçoar o seu modelo negócio para reduzir custos e faturar mais. A empresa deixou de ser apenas uma incorporadora para ingressar no processo produtivo da obra, como construtora. O estatuto da CCDI foi alterado há dois dias. A iniciativa começa como um projeto piloto que, em 2010, será testado apenas na Região Metropolitana de São Paulo.

Deixando de terceirizar a construção, a empresa estima obter uma redução de custos na ordem de 5%. “Vamos assumir a processo até o mestre de obras. Só os operários serão terceirizados”, disse Francisco Sciarotta Neto, diretor superintendente da CCDI desde outubro do ano passado, quando se iniciaram as reestruturações. Nos outros quatro Estados onde também tem negócios - Rio, Minas, Espírito Santo e Paraná -, a empresa vai manter parceria com construtoras locais. Por enquanto, não há planos de expansão para outras regiões.

Veja também

Para 2010, a construtora e incorporadora anunciou a expectativa de lançar entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão em imóveis residenciais, comerciais e lajes corporativas (como são chamados os empreendimentos comerciais que geram renda por meio de locação, arrendamento e alienação). Dona da HM Engenharia, construtora voltada para baixa renda, a CCDI faz planos também de ampliar a participação no "Minha Casa, Minha Vida", o programa habitacional do governo federal.

Hoje, cerca de 20% dos lançamentos integram o segmento econômico. A meta é chegar a 45% até o fim do ano. “Estamos investindo em projetos menores, com menos unidades e em locais com infraestrutura para agilizar a aprovação e construir mais”, diz Henrique Bianco, presidente da HM. Quando abriu capital em 2007, a empresa estava focada em segmentos de média, alta e altíssima renda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Camargo CorrêaConstrução civilEmpresasEmpresas brasileirasImóveisIndústriaIndústrias em geral

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame