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Casino acirra disputa com Galeries Lafayette

Casino também disse que somente compraria a participação de sua parceira a um preço "justo"

A Casino e a Galeries Lafayette, dona da loja de departamento homônima de Paris, estão disputando quem deve ganhar o controle da Monoprix (Martin Bureau/AFP)

A Casino e a Galeries Lafayette, dona da loja de departamento homônima de Paris, estão disputando quem deve ganhar o controle da Monoprix (Martin Bureau/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 19h12.

Paris - A rede varejista francesa Casino manteve firmeza em sua disputa prolongada com a Galeries Lafayette, negando qualquer possibilidade de venda de qualquer fração de sua fatia na joint venture das duas empresas, a Monoprix. A Casino também disse que somente compraria a participação de sua parceira a um preço "justo".

Descrevendo sua participação de 50 por cento na rede de alimentos e de moda Monoprix como um ativo estratégico, a Casino disse que a joint venture lucrou com o suporte e acesso a sua plataforma de compras.

"O conselho (da Casino) reitera que a Monoprix é um ativo estratégico e que não tem intenção de vendê-lo", disse a Casino.

A Casino e a Galeries Lafayette, dona da loja de departamento homônima de Paris, estão disputando quem deve ganhar o controle da Monoprix. Embora a Casino não queira vender sua participação, ela também rejeitou uma oferta de comprar a fatia da Galeries Lafayette por 1,35 bilhão de euros sob a explicação de que o preço era alto demais.

Um preço de 1,35 bilhão de euros equivale a 9,1 vezes lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) enquanto as ações da Casino e da Marks & Spencer estão sendo negociadas a 6,4 e 5,3, respectivamente, disse a Casino.

Entretanto, a Casino disse que compraria a participação por um preço que considere "justo", de acordo com os termos de seu contrato de acionista e uma opção de venda da Lafayette.

Na semana passada, a Casino disse que havia feito uma oferta de 700 milhões de euros pela participação. Mesmo com três bancos coordenando a operação e a possibilidade de envolvimento de um quarto, as duas empresas não chegaram a um acordo e a Lafayette registrou uma reclamação no Tribunal Comercial de Paris, de acordo com a Casino.

O presidente-executivo da Galeries Lafayette disse em seguida ao jornal diário francês Le Figaro no sábado que seu grupo havia oferecido uma proposta de compra da participação da Casino por 1,35 bilhão de euros e que a oferta deveria ser analisada na segunda-feira.

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