Cade vai investigar consórcio da Petrobras e White Martins
Conselho decidiu abrir processo administrativo contra Consórcio Gemini, parceria entre as duas companhias no mercado de gás natural liquefeito (GNL)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 15h35.
Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) decidiu nesta quarta-feira abrir processo administrativo contra o Consórcio Gemini, parceria entre a Petrobras e a White Martins no mercado de gás natural liquefeito (GNL).
O processo foi aberto a partir de denúncia da distribuidora de gás natural Comgás, de São Paulo, de que a Petrobras estaria praticando subsídio cruzado, por supostamente vender gás natural ao consórcio em condições diferenciadas, em detrimento de outros compradores.
O presidente do Cade, Vinicius de Carvalho, disse durante a votação que, se durante o processo for constatado que houve conduta anticompetitiva, é possível até haver uma revisão do voto do Conselho de 2006 que aprovou, com restrições, a criação do Consórcio Gemini.
"O remédio do ato de concentração talvez não tenha sido suficiente para resolver problemas posteriores", disse Carvalho, mencionando que eventualmente novas condições poderiam vir a ser aplicadas.
Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) decidiu nesta quarta-feira abrir processo administrativo contra o Consórcio Gemini, parceria entre a Petrobras e a White Martins no mercado de gás natural liquefeito (GNL).
O processo foi aberto a partir de denúncia da distribuidora de gás natural Comgás, de São Paulo, de que a Petrobras estaria praticando subsídio cruzado, por supostamente vender gás natural ao consórcio em condições diferenciadas, em detrimento de outros compradores.
O presidente do Cade, Vinicius de Carvalho, disse durante a votação que, se durante o processo for constatado que houve conduta anticompetitiva, é possível até haver uma revisão do voto do Conselho de 2006 que aprovou, com restrições, a criação do Consórcio Gemini.
"O remédio do ato de concentração talvez não tenha sido suficiente para resolver problemas posteriores", disse Carvalho, mencionando que eventualmente novas condições poderiam vir a ser aplicadas.