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Cade e BRF estão perto de fechar acordo

A proposta prevê a suspensão temporária da marca Perdigão nas categorias em que existe maior concentração de mercado, para viabilizar a fusão

O processo de negociação da BRF no Cade registrou momentos tensos e quase acabou em impasse na semana passada (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 09h47.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Brasil Foods (BRF) estão muito perto de fechar um acordo que vai permitir aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão. O esboço do acordo começou a ser escrito ontem, segundo fontes envolvidas na negociação, e a apreciação pelo órgão antitruste se dará na sessão de amanhã.

Conforme antecipou o Grupo Estado no sábado, a proposta prevê a suspensão temporária da marca Perdigão nas categorias em que existe maior concentração de mercado, além de um pacote de venda de ativos que inclui marcas populares, fábricas e centros de distribuição.

A BRF deve vender ativos equivalentes a 20% da produção total. Se consideradas só as unidades que atendem o mercado interno, o porcentual sobe para cerca de 40%. A marca Sadia não deve sofrer restrições.

Apesar de o acerto entre as partes ser um fato praticamente consumado, ainda não há 100% de certeza de um entendimento . Verbalmente, Cade e BRF já chegaram a um consenso. A questão agora é a redação do documento. "Uma coisa é fechar um acordo com base em algumas premissas. A outra é colocar os pontos no papel", disse uma fonte.

Até ontem ainda estavam em negociação pontos importantes como o prazo de suspensão da marca e o número de categorias afetadas, além do mecanismo que o Cade vai adotar para impedir que a BRF lance uma marca que ocupe o lugar da Perdigão, mantendo sua fatia de mercado.

O processo de negociação registrou momentos tensos e quase acabou em impasse na semana passada. Superada essa fase, o Cade está participando da elaboração da proposta de acordo, que é escrita pela BRF. Estão engajados nesse processo o conselheiro Ricardo Ruiz, que pediu vistas dos autos e esteve à frente das discussões, e o procurador da autarquia, Gilvandro Araújo.

Ontem pela manhã, representantes da empresa estiveram mais uma vez na sede do conselho, em Brasília. É provável que eles voltem ao Cade hoje para ajustes finais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Brasil Foods (BRF) estão muito perto de fechar um acordo que vai permitir aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão. O esboço do acordo começou a ser escrito ontem, segundo fontes envolvidas na negociação, e a apreciação pelo órgão antitruste se dará na sessão de amanhã.

Conforme antecipou o Grupo Estado no sábado, a proposta prevê a suspensão temporária da marca Perdigão nas categorias em que existe maior concentração de mercado, além de um pacote de venda de ativos que inclui marcas populares, fábricas e centros de distribuição.

A BRF deve vender ativos equivalentes a 20% da produção total. Se consideradas só as unidades que atendem o mercado interno, o porcentual sobe para cerca de 40%. A marca Sadia não deve sofrer restrições.

Apesar de o acerto entre as partes ser um fato praticamente consumado, ainda não há 100% de certeza de um entendimento . Verbalmente, Cade e BRF já chegaram a um consenso. A questão agora é a redação do documento. "Uma coisa é fechar um acordo com base em algumas premissas. A outra é colocar os pontos no papel", disse uma fonte.

Até ontem ainda estavam em negociação pontos importantes como o prazo de suspensão da marca e o número de categorias afetadas, além do mecanismo que o Cade vai adotar para impedir que a BRF lance uma marca que ocupe o lugar da Perdigão, mantendo sua fatia de mercado.

O processo de negociação registrou momentos tensos e quase acabou em impasse na semana passada. Superada essa fase, o Cade está participando da elaboração da proposta de acordo, que é escrita pela BRF. Estão engajados nesse processo o conselheiro Ricardo Ruiz, que pediu vistas dos autos e esteve à frente das discussões, e o procurador da autarquia, Gilvandro Araújo.

Ontem pela manhã, representantes da empresa estiveram mais uma vez na sede do conselho, em Brasília. É provável que eles voltem ao Cade hoje para ajustes finais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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