Cade aprova entrada da Temasek como sócia do Burger King
Cade aprovou, sem restrições, entrada da Sheares Investments, subsidiária da empresa de investimentos Temasek Holdings, como acionista minoritária da BK Brasil
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2014 às 10h21.
São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou, sem restrições, a entrada da Sheares Investments, subsidiária da empresa de investimentos Temasek Holdings, como acionista minoritária da BK Brasil, que controla a operação brasileira do Burger King , segunda maior rede de fast food do mundo.
O aval para a operação --que irá diluir a participação da empresa de private equity Vinci Partners, controladora do negócio, na BK Brasil-- foi publicado em despacho do Cade no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
No âmbito da transação, a Sheares Investments, que é inteiramente controlada pela Temasek, de Cingapura, irá subscrever 20,5 por cento do capital social da BK Brasil em uma emissão de novas ações da companhia, conforme documento apresentado ao Cade pelas partes.
A operação, cujo valor não foi divulgado, também prevê a emissão de bônus de subscrição que, se exercidos, poderão elevar a participação da Sheares no negócio para 35 por cento da BK Brasil.
Atualmente, a empresa brasileira de investimentos Vinci Partners possui cerca de 75 por cento da BK Brasil, que desenvolve e opera restaurantes próprios da marca Burger King no país. A Burger King do Brasil Assessoria a Restaurantes, subsidiária da rede norte-americana de fast food Burger King, responde pelos 25 por cento restantes.
Após a emissão das novas ações da BK Brasil, Vinci e Burger King do Brasil verão suas fatias diminuídas para cerca de 59,6 por cento e 19,9 por cento, respectivamente. "Por meio da implementação da operação proposta e o consequente ingresso da Sheares como acionista minoritário, a Vinci deseja proporcionar à BK Brasil uma parceria de longo prazo para fortalecer as estratégias comerciais e de crescimento da BK Brasil em médio e longo prazo", conforme documento apresentado ao Cade.
Procuradas pela Reuters, Vinci Partners e BK Brasil não comentaram o assunto de imediato. A BK Brasil viu sua receita operacional líquida consolidada subir 77 por cento por cento em 2013, a 442,3 milhões de reais, com o prejuízo da operação somando 8 milhões de reais no ano passado, contra 7,5 milhões em 2012.
A rede, que entrou no país em 2004, conta hoje com mais de 500 pontos de venda.
São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou, sem restrições, a entrada da Sheares Investments, subsidiária da empresa de investimentos Temasek Holdings, como acionista minoritária da BK Brasil, que controla a operação brasileira do Burger King , segunda maior rede de fast food do mundo.
O aval para a operação --que irá diluir a participação da empresa de private equity Vinci Partners, controladora do negócio, na BK Brasil-- foi publicado em despacho do Cade no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
No âmbito da transação, a Sheares Investments, que é inteiramente controlada pela Temasek, de Cingapura, irá subscrever 20,5 por cento do capital social da BK Brasil em uma emissão de novas ações da companhia, conforme documento apresentado ao Cade pelas partes.
A operação, cujo valor não foi divulgado, também prevê a emissão de bônus de subscrição que, se exercidos, poderão elevar a participação da Sheares no negócio para 35 por cento da BK Brasil.
Atualmente, a empresa brasileira de investimentos Vinci Partners possui cerca de 75 por cento da BK Brasil, que desenvolve e opera restaurantes próprios da marca Burger King no país. A Burger King do Brasil Assessoria a Restaurantes, subsidiária da rede norte-americana de fast food Burger King, responde pelos 25 por cento restantes.
Após a emissão das novas ações da BK Brasil, Vinci e Burger King do Brasil verão suas fatias diminuídas para cerca de 59,6 por cento e 19,9 por cento, respectivamente. "Por meio da implementação da operação proposta e o consequente ingresso da Sheares como acionista minoritário, a Vinci deseja proporcionar à BK Brasil uma parceria de longo prazo para fortalecer as estratégias comerciais e de crescimento da BK Brasil em médio e longo prazo", conforme documento apresentado ao Cade.
Procuradas pela Reuters, Vinci Partners e BK Brasil não comentaram o assunto de imediato. A BK Brasil viu sua receita operacional líquida consolidada subir 77 por cento por cento em 2013, a 442,3 milhões de reais, com o prejuízo da operação somando 8 milhões de reais no ano passado, contra 7,5 milhões em 2012.
A rede, que entrou no país em 2004, conta hoje com mais de 500 pontos de venda.