Exame Logo

Brasil se fecha no mercado local, diz Foxconn

Para Terry Gou a expansão da empresa para o Brasil está a passos lentos

Segundo Gou, o Brasil possui muito potencial, mas limita sua força de trabalho ao mercado local (Daniel Berehulak/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 10h54.

São Paulo – O presidente da Foxconn , Terry Gou, declarou em um programa de TV de Taiwan que a expansão para o Brasil está a passos lentos, pois o país se limita apenas ao mercado local.

Segundo Gou, o Brasil possui muito potencial, mas limita sua força de trabalho ao mercado local exigindo ainda a transferência de tecnologias e treinamento adequado.

“Também quero dispersar nossos negócios, mas o Brasil oferece apenas o mercado local com 190 milhões de pessoas, e ainda precisamos transferir a tecnologia”, afirmou Gou.

Gou ainda afirmou que os brasileiros não costumam trabalhar tanto, pois estariam vivendo em um paraíso. Além disso, citou que o país não possui uma tecnologia avançada como a encontrada em Taiwan e questionou se os telespectadores taiwaneses gostariam de trabalhar no Brasil.

Os primeiros contatos entre o governo brasileiro e a Foxconn ocorreram em 2011 e prometiam investimentos no país de até US$ 12 bilhões para a implementação de fábricas de telas sensíveis ao toque. A empresa é conhecida por fabricar produtos para Apple e HP.

Na semana passada, o empresário Eike Batista afirmou que uma unidade da empresa seria aberta em Minas Gerais. No entanto, desde o anúncio da instalação de fábricas da Foxconn no Brasil nenhum dispositivo foi produzido e não há muitas informações sobre quando terá início a linha de produção.

Veja também

São Paulo – O presidente da Foxconn , Terry Gou, declarou em um programa de TV de Taiwan que a expansão para o Brasil está a passos lentos, pois o país se limita apenas ao mercado local.

Segundo Gou, o Brasil possui muito potencial, mas limita sua força de trabalho ao mercado local exigindo ainda a transferência de tecnologias e treinamento adequado.

“Também quero dispersar nossos negócios, mas o Brasil oferece apenas o mercado local com 190 milhões de pessoas, e ainda precisamos transferir a tecnologia”, afirmou Gou.

Gou ainda afirmou que os brasileiros não costumam trabalhar tanto, pois estariam vivendo em um paraíso. Além disso, citou que o país não possui uma tecnologia avançada como a encontrada em Taiwan e questionou se os telespectadores taiwaneses gostariam de trabalhar no Brasil.

Os primeiros contatos entre o governo brasileiro e a Foxconn ocorreram em 2011 e prometiam investimentos no país de até US$ 12 bilhões para a implementação de fábricas de telas sensíveis ao toque. A empresa é conhecida por fabricar produtos para Apple e HP.

Na semana passada, o empresário Eike Batista afirmou que uma unidade da empresa seria aberta em Minas Gerais. No entanto, desde o anúncio da instalação de fábricas da Foxconn no Brasil nenhum dispositivo foi produzido e não há muitas informações sobre quando terá início a linha de produção.

Acompanhe tudo sobre:AppleEmpresasEmpresas americanasEmpresas chinesasempresas-de-tecnologiaFoxconnIndústriaIndústria digitalsetor-eletroeletronicoTecnologia da informação

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame