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Brasil é "fenômeno" no mercado de aplicativos, afirma Google

Próximo passo é encontrar mais formas de gerar dinheiro para a comunidade de desenvolvedores no país

Android: Brasil é um dos principais mercados da loja de aplicativos da empresa californiana (Reprodução/Google/Reprodução)

Android: Brasil é um dos principais mercados da loja de aplicativos da empresa californiana (Reprodução/Google/Reprodução)

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EFE

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 18h09.

São Paulo - O Brasil é um "fenômeno" de consumo no mercado de aplicativos graças à expansão global do sistema operacional Android, utilizado em 93% dos smartphones do país, disseram fontes do Google à Agência Efe.

O diretor internacional do Google Play, Mark Bennett, declarou que o Brasil é um dos principais mercados da loja de aplicativos da empresa californiana.

"O Brasil é um mercado muito grande se o compararmos proporcionalmente com o resto do mundo. Os brasileiros amam a tecnologia, é um fenômeno", comentou Bennett.

O diretor disse que o próximo passo é encontrar mais formas de gerar dinheiro para a comunidade de desenvolvedores no país, que se destacam cada vez mais no panorama internacional.

"Estamos impulsionando o investimento para crescer mais no país, pois o Brasil é um verdadeiro fenômeno em produção, monetização e geração de produtos", afirmou.

Bennett foi um dos principais convidados do II Encontro de desenvolvedores Playtime 2016, realizado em São Paulo, a única cidade da América Latina que sedia o evento, que ocorreu na Alemanha, na Rússia e na China.

Perguntado sobre a concorrência com o sistema operacional da empresa chinesa Xiaomi no Brasil, Bennett afirmou que isso não é uma preocupação, já que o mercado de aplicativos Android já chega a 1,4 milhão de pessoas no mundo todo.

Uma das provas do sucesso do mercado brasileiro de aplicativos é a empresa emergente UpBeat Games, cujo jogo "Witch Puzzle" está disponível em 12 idiomas e foi baixado por 6,5 milhões de pessoas no mundo.

O fundador da UpBeat Games, Vinícius Heimbeck, disse que o peso do Brasil na economia dos aplicativos vem da necessidade de atualizar e reestruturar constantemente os jogos.

"É necessário se concentrar no produto para se diferenciar da concorrência e assim poder se comparar com os melhores do mundo", acrescentou.

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