Bradesco sustenta lucro com crédito, tarifas e seguros
O segundo maior banco privado do país em ativos informou nesta quinta-feira que seu lucro líquido subiu 6,3% ante igual etapa de 2014, a 4,12 bilhões de reais
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2015 às 09h16.
São Paulo - O Bradesco teve lucro levemente acima do previsto pelo mercado no terceiro trimestre, uma vez que maiores receitas com juros e tarifas conseguiram compensar o aumento das despesas para calotes, que cresceram, refletindo a economia em recessão.
O segundo maior banco privado do país em ativos informou nesta quinta-feira que seu lucro líquido subiu 6,3 por cento ante igual etapa de 2014, a 4,12 bilhões de reais.
Excluindo efeitos extraordinários, o lucro ajustado do banco somou 4,533 bilhões de reais, alta de 14,8 por cento sobre um ano antes. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de lucro recorrente de 4,437 bilhões de reais.
Apesar da expansão continuadamente fraca dos financiamentos, no fim de setembro, a carteira de crédito somava 474,488 bilhões de reais, avanço de 6,8 por cento em 12 meses, o Bradesco logrou manter preços maiores nos empréstimos.
Entre os destaques nas linhas de empréstimos, a de operações no exterior para pessoas jurídicas disparou 53,7 por cento em 12 meses, impactada pela alta do dólar. Imobiliário (+26,6 por cento) e consignado (+16 por cento) foram outros destaques.
O banco também viu sua receita com tarifas e serviços, como as de conta corrente e de cartões de crédito, evoluir 13,1 por cento na comparação ano a ano, para 6,38 bilhões de reais.
Por fim, o braço de seguros do conglomerado teve um lucro 24,5 por cento maior no comparativo anual, inflado por maiores receitas com prêmios e receitas financeiras crescentes.
Com isso, o Bradesco conseguiu compensar a alta de 8,5 por cento da provisão para perdas com calotes comparação sequencial e de 15,1 por cento ante o terceiro quarto de 2014, para 3,852 bilhões de reais.
O índice de inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,8 por cento no trimestre, ante 3,7 por cento no trimestre anterior e 3,6 por cento um ano antes. O índice atingiu o maior nível desde o primeiro trimestre de 2013.
As despesas administrativas e de pessoal somaram 7,997 bilhões de reais entre julho e setembro, subindo 11,2 por cento ano a ano. O indicador ficou bem acima da meta prevista para 2015, de alta de 5 a 7 por cento.
O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido anualizado do Bradesco foi de 21,2 por cento no trimestre, queda de 0,7 ponto percentual sobre o trimestre anterior, mas 0,8 ponto maior que um ano antes.
São Paulo - O Bradesco teve lucro levemente acima do previsto pelo mercado no terceiro trimestre, uma vez que maiores receitas com juros e tarifas conseguiram compensar o aumento das despesas para calotes, que cresceram, refletindo a economia em recessão.
O segundo maior banco privado do país em ativos informou nesta quinta-feira que seu lucro líquido subiu 6,3 por cento ante igual etapa de 2014, a 4,12 bilhões de reais.
Excluindo efeitos extraordinários, o lucro ajustado do banco somou 4,533 bilhões de reais, alta de 14,8 por cento sobre um ano antes. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de lucro recorrente de 4,437 bilhões de reais.
Apesar da expansão continuadamente fraca dos financiamentos, no fim de setembro, a carteira de crédito somava 474,488 bilhões de reais, avanço de 6,8 por cento em 12 meses, o Bradesco logrou manter preços maiores nos empréstimos.
Entre os destaques nas linhas de empréstimos, a de operações no exterior para pessoas jurídicas disparou 53,7 por cento em 12 meses, impactada pela alta do dólar. Imobiliário (+26,6 por cento) e consignado (+16 por cento) foram outros destaques.
O banco também viu sua receita com tarifas e serviços, como as de conta corrente e de cartões de crédito, evoluir 13,1 por cento na comparação ano a ano, para 6,38 bilhões de reais.
Por fim, o braço de seguros do conglomerado teve um lucro 24,5 por cento maior no comparativo anual, inflado por maiores receitas com prêmios e receitas financeiras crescentes.
Com isso, o Bradesco conseguiu compensar a alta de 8,5 por cento da provisão para perdas com calotes comparação sequencial e de 15,1 por cento ante o terceiro quarto de 2014, para 3,852 bilhões de reais.
O índice de inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,8 por cento no trimestre, ante 3,7 por cento no trimestre anterior e 3,6 por cento um ano antes. O índice atingiu o maior nível desde o primeiro trimestre de 2013.
As despesas administrativas e de pessoal somaram 7,997 bilhões de reais entre julho e setembro, subindo 11,2 por cento ano a ano. O indicador ficou bem acima da meta prevista para 2015, de alta de 5 a 7 por cento.
O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido anualizado do Bradesco foi de 21,2 por cento no trimestre, queda de 0,7 ponto percentual sobre o trimestre anterior, mas 0,8 ponto maior que um ano antes.