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Bradesco dá cargos de liderança para ex-executivos do HSBC

“Estamos ganhando senioridade com diversos executivos experientes vindo trabalhar para nós", disse chefe do Bradesco BBI

Bradesco: “estamos ganhando senioridade com diversos executivos experientes vindo trabalhar para nós", disse chefe do Bradesco BBI (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 18h35.

O Bradesco , segundo maior banco do Brasil em valor de mercado, nomeou ex-executivos do HSBC Holdings para novos cargos de liderança após expandir em 20 por cento seu time do banco de investimento com a aquisição da unidade brasileira do banco inglês no mês passado.

Ricardo Lanfranchi, ex-chefe de vendas de ações do HSBC no Brasil, agora é chefe global de ações e derivativos para clientes institucionais do Bradesco, que tem sede em Osasco, segundo Renato Ejnisman, chefe do Bradesco BBI, braço de banco de investimentos da empresa. Renato Naigeborin, ex-diretor de trading de ações do HSBC, irá liderar estratégias de trading de ações, um novo negócio para o Bradesco.

“Estamos ganhando senioridade com diversos executivos experientes vindo trabalhar para nós em um momento em que a maioria dos nossos concorrentes está reduzindo pessoal e cortando diretores seniores”, disse Ejnisman em entrevista. “Isso vai nos ajudar a ganhar participação de mercado”.

O Bradesco informou há um ano que compraria a unidade brasileira do HSBC por US$ 5,2 bilhões visando reduzir sua diferença em participação de mercado em relação aos três maiores bancos do país. O banco concluiu a aquisição em julho. O Bradesco BBI é o terceiro maior banco de investimento do Brasil neste ano com base nas comissões recebidas até julho e era o quarto no mesmo período do ano passado, segundo a empresa de pesquisa Dealogic, que tem sede em Londres.

Lanfranchi e Naigeborin vão ficar baseados no escritório do HSBC na Avenida Faria Lima, região de São Paulo que concentra os bancos de investimento.

Miranda, Brandão

Leandro Miranda permanece como chefe da divisão de banco de investimento, que inclui assessoria a fusões e na emissão de dívidas e ações. Ele vai se mudar com seu time para a Faria Lima.

André Brandão, ex-presidente do HSBC no Brasil, e Alexandre de Barros Guião, ex-chefe de global markets do HSBC no Brasil, permanecem no banco que tem sede em Londres em outras funções, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram anonimato por discutirem assuntos pessoais.

Dan Altman, contratado há um ano pelo Bradesco após trabalhar com a Guggenheim Global Trading, foi promovido a chefe de pesquisa do Bradesco BBI. Juntamente com Lanfranchi e Naigeborin, ele reportará a Juan Briano, que foi promovido a chefe de global markets. Briano e Altman ficam baseados em Nova York.

Anibal Santos permanece como chefe da corretora de varejo. Santos, Miranda e Briano reportam a Ejnisman.

Miwa, Queiroz

Gustavo Miwa, que trabalhava no Bradesco em São Paulo como chefe de mercados de capitais de dívida, será transferido a Nova York como novo chefe de vendas e distribuição de renda fixa internacional, reportando a Briano. Rogério Queiroz continua como chefe de renda fixa local.

Ejnisman disse que as contratações do HSBC expandiram a equipe em 20 por cento, embora tenha preferido não fornecer números.

O Bradesco também está no processo de integrar a equipe de back-office e os sistemas das três corretoras locais, uma do HSBC e as outras duas administradas anteriormente pelo banco de forma separada: a Bradesco SA Corretora de Títulos e Valores Mobiliários e a Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários SA.

O Bradesco, que comprou a Ágora em 2008 por R$ 830 milhões, manterá a marca, disse Ejnisman.

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O Bradesco , segundo maior banco do Brasil em valor de mercado, nomeou ex-executivos do HSBC Holdings para novos cargos de liderança após expandir em 20 por cento seu time do banco de investimento com a aquisição da unidade brasileira do banco inglês no mês passado.

Ricardo Lanfranchi, ex-chefe de vendas de ações do HSBC no Brasil, agora é chefe global de ações e derivativos para clientes institucionais do Bradesco, que tem sede em Osasco, segundo Renato Ejnisman, chefe do Bradesco BBI, braço de banco de investimentos da empresa. Renato Naigeborin, ex-diretor de trading de ações do HSBC, irá liderar estratégias de trading de ações, um novo negócio para o Bradesco.

“Estamos ganhando senioridade com diversos executivos experientes vindo trabalhar para nós em um momento em que a maioria dos nossos concorrentes está reduzindo pessoal e cortando diretores seniores”, disse Ejnisman em entrevista. “Isso vai nos ajudar a ganhar participação de mercado”.

O Bradesco informou há um ano que compraria a unidade brasileira do HSBC por US$ 5,2 bilhões visando reduzir sua diferença em participação de mercado em relação aos três maiores bancos do país. O banco concluiu a aquisição em julho. O Bradesco BBI é o terceiro maior banco de investimento do Brasil neste ano com base nas comissões recebidas até julho e era o quarto no mesmo período do ano passado, segundo a empresa de pesquisa Dealogic, que tem sede em Londres.

Lanfranchi e Naigeborin vão ficar baseados no escritório do HSBC na Avenida Faria Lima, região de São Paulo que concentra os bancos de investimento.

Miranda, Brandão

Leandro Miranda permanece como chefe da divisão de banco de investimento, que inclui assessoria a fusões e na emissão de dívidas e ações. Ele vai se mudar com seu time para a Faria Lima.

André Brandão, ex-presidente do HSBC no Brasil, e Alexandre de Barros Guião, ex-chefe de global markets do HSBC no Brasil, permanecem no banco que tem sede em Londres em outras funções, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram anonimato por discutirem assuntos pessoais.

Dan Altman, contratado há um ano pelo Bradesco após trabalhar com a Guggenheim Global Trading, foi promovido a chefe de pesquisa do Bradesco BBI. Juntamente com Lanfranchi e Naigeborin, ele reportará a Juan Briano, que foi promovido a chefe de global markets. Briano e Altman ficam baseados em Nova York.

Anibal Santos permanece como chefe da corretora de varejo. Santos, Miranda e Briano reportam a Ejnisman.

Miwa, Queiroz

Gustavo Miwa, que trabalhava no Bradesco em São Paulo como chefe de mercados de capitais de dívida, será transferido a Nova York como novo chefe de vendas e distribuição de renda fixa internacional, reportando a Briano. Rogério Queiroz continua como chefe de renda fixa local.

Ejnisman disse que as contratações do HSBC expandiram a equipe em 20 por cento, embora tenha preferido não fornecer números.

O Bradesco também está no processo de integrar a equipe de back-office e os sistemas das três corretoras locais, uma do HSBC e as outras duas administradas anteriormente pelo banco de forma separada: a Bradesco SA Corretora de Títulos e Valores Mobiliários e a Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários SA.

O Bradesco, que comprou a Ágora em 2008 por R$ 830 milhões, manterá a marca, disse Ejnisman.

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