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Boeing submete bateria do 787 a testes mais duros

Companhia está testando o volátil sistema de baterias sob um padrão rigoroso que a própria companhia ajudou a desenvolver, mas nunca havia utilizado


	Avião Boeing 787 Dreamliner: companhia decidiu mudar para o padrão mais rigoroso para o sistema remodelado de baterias
 (REUTERS/Toru Hanai)

Avião Boeing 787 Dreamliner: companhia decidiu mudar para o padrão mais rigoroso para o sistema remodelado de baterias (REUTERS/Toru Hanai)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 10h46.

Nova York/São Francisco - Para por seus Dreamliner 787 de volta ao ar, a Boeing está testando o volátil sistema de baterias do avião sob um padrão rigoroso que a própria companhia ajudou a desenvolver, mas que nunca havia utilizado na aeronave.

A decisão da Boeing traz um padrão arcano conhecido como RTCA ao centro do debate sobre se a Boeing e a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) foram rigorosas o bastante ao estabelecer os padrões para o sistema de baterias do 787 em outubro de 2007. O debate pode trazer implicações ao uso futuro de baterias de ion-lítio em aeronaves.

Um comitê integrado pela Boeing publicou orientações de segurança em março de 2008 para o uso de baterias de ion-lítio em aeronaves, de modo a minimizar o risco de incêndio. Mas por terem vindo cinco meses após a FAA ter aprovado um conjunto de condições especiais para a segurança contra fogo do sistema de baterias do Dreamliner, a Boeing optou por não utilizar as novas orientações.

Na semana passada, a Boeing decidiu mudar para o padrão RTCA mais rigoroso para o sistema remodelado de baterias do 787.

Questionado porque a Boeing não havia utilizado o padrão RTCA antes, um engenheiro senior da companhia sugeriu na sexta-feira que o padrão era amplo demais.

A FAA não respondeu aos questionamentos sobre porque não aplicou o padrão antes ou sobre a decisão da Boeing em utilizá-lo agora.

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