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Boeing diz que 55 Dreamliners podem ter problema em fuselagem

Empresa afirmou no começo de fevereiro que há sinais de "delaminação" em uma estrutura de suporte na fuselagem traseira dos aviões

A Boeing está examinando os Dreamliners já montados para verificar o problema (Boeing)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 13h50.

Cingapura - Cerca de 55 unidades do 787 Dreamliner podem ter uma falha recentemente descoberta na fuselagem, afirmou a Boeing nesta quarta-feira, reiterando, no entanto, que o primeiro avião de compósito de carbono do mundo é seguro.

A fabricante tinha anunciado no começo deste mês sinais de "delaminação" em uma estrutura de suporte na fuselagem traseira, o mais recente da série de problemas no desenvolvimento do revolucionário avião.

A Boeing está examinando os Dreamliners já montados para saber se apresentam sinais similares de estresse, que creditou a uma falha no processo de construção.

"Todos os aviões que foram construídos até o de número 55 têm potencial para essa questão", disse o presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, James Albaugh, durante coletiva em Cingapura. Albaugh disse que o problema pode ser reparado.

"Estamos no processo de reparar os aviões que estão no fluxo (de produção)", disse. "Não há problemas com segurança ou voo nos aviões que já entregamos", acrescentou.

Apesar de componentes de compósito de carbono já existirem há anos, o 787 é o primeiro avião comercial construído principalmente com esses novos materiais, que reduzem o peso da aeronave e ajudam as companhias aéreas a economizarem combustível.

Albaugh afirmou que as inspeções podem afetar a entrega dos aviões a curto prazo, mas a companhia ainda espera atingir a meta para este ano. Os primeiros seis modelos produzidos são geralmente para testes.

Analistas disseram que a descoberta da falha cerca de nove semanas após a aeronave ter entrado em operação aumentou as dúvidas sobre se a Boeing é capaz de aumentar a produção para dez aviões por mês até o fim de 2013, das atuais 2,5 aeronaves.

A Boeing até agora entregou cinco desses aviões para a japonesa All Nippon Airways, que começou a usá-los em 1o de dezembro. Por causa de problemas na produção, isso aconteceu três anos depois do planejado.


A Japan Airlines já disse que não mais espera receber seu primeiro Dreamliner até o fim de fevereiro, por causa dos imprevistos na linha de montagem.

O problema com o 787 acontece enquanto a Airbus investiga a causa de rachaduras nas asas do superjumbo A380. A empresa europeia também afirma que seu avião é seguro.

A Boeing decidirá até o fim deste ano se irá adiante com os planos de produzir uma versão maior do 787 Dreamliner, disse Albaugh.

A maior parte dos analistas de aviação esperam que a Boeing prossiga com os planos de fazer o 787-10, para cerca de 320 pessoas, 40 a mais que a versão mais longa atual do jato, o 787-9.

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Cingapura - Cerca de 55 unidades do 787 Dreamliner podem ter uma falha recentemente descoberta na fuselagem, afirmou a Boeing nesta quarta-feira, reiterando, no entanto, que o primeiro avião de compósito de carbono do mundo é seguro.

A fabricante tinha anunciado no começo deste mês sinais de "delaminação" em uma estrutura de suporte na fuselagem traseira, o mais recente da série de problemas no desenvolvimento do revolucionário avião.

A Boeing está examinando os Dreamliners já montados para saber se apresentam sinais similares de estresse, que creditou a uma falha no processo de construção.

"Todos os aviões que foram construídos até o de número 55 têm potencial para essa questão", disse o presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, James Albaugh, durante coletiva em Cingapura. Albaugh disse que o problema pode ser reparado.

"Estamos no processo de reparar os aviões que estão no fluxo (de produção)", disse. "Não há problemas com segurança ou voo nos aviões que já entregamos", acrescentou.

Apesar de componentes de compósito de carbono já existirem há anos, o 787 é o primeiro avião comercial construído principalmente com esses novos materiais, que reduzem o peso da aeronave e ajudam as companhias aéreas a economizarem combustível.

Albaugh afirmou que as inspeções podem afetar a entrega dos aviões a curto prazo, mas a companhia ainda espera atingir a meta para este ano. Os primeiros seis modelos produzidos são geralmente para testes.

Analistas disseram que a descoberta da falha cerca de nove semanas após a aeronave ter entrado em operação aumentou as dúvidas sobre se a Boeing é capaz de aumentar a produção para dez aviões por mês até o fim de 2013, das atuais 2,5 aeronaves.

A Boeing até agora entregou cinco desses aviões para a japonesa All Nippon Airways, que começou a usá-los em 1o de dezembro. Por causa de problemas na produção, isso aconteceu três anos depois do planejado.


A Japan Airlines já disse que não mais espera receber seu primeiro Dreamliner até o fim de fevereiro, por causa dos imprevistos na linha de montagem.

O problema com o 787 acontece enquanto a Airbus investiga a causa de rachaduras nas asas do superjumbo A380. A empresa europeia também afirma que seu avião é seguro.

A Boeing decidirá até o fim deste ano se irá adiante com os planos de produzir uma versão maior do 787 Dreamliner, disse Albaugh.

A maior parte dos analistas de aviação esperam que a Boeing prossiga com os planos de fazer o 787-10, para cerca de 320 pessoas, 40 a mais que a versão mais longa atual do jato, o 787-9.

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