Obras da LLX no Porto do Açu: empréstimo deverá ser usado complementarmente aos recursos que serão aplicados no projeto pelo controlador (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 20h35.
Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou empréstimo-ponte para a Prumo (antiga LLX) no valor de R$ 1,8 bilhão. É o primeiro financiamento fornecido para a empresa após a mudança de controle, anunciada em outubro do ano passado.
O financiamento será utilizado na continuidade das obras do porto do Açu, em São João da Barra (RJ), complementarmente aos recursos que serão aplicados no projeto pelo controlador.
O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que a operação ainda não foi contratada, o que deve ocorrer nos próximos dias.
O grupo americano EIG Global Energy Partners assumiu o controle da empresa no lugar do empresário Eike Batista, após a conclusão de um aumento de capital de R$ 1,3 bilhão.
As atividades no complexo devem ter início em março, com a operação no local da NOV e da Technip, ambas fornecedoras do setor de petróleo. A aprovação é vista como um movimento natural, uma vez que a Prumo possui um projeto viável em curso e saiu do meio da crise do grupo EBX com a mudança de controle. O contrato de financiamento será realizado entre a subsidiária LLX Açu Operações Portuárias, a companhia (como interveniente) e o BNDES, de acordo com ata de reunião da empresa. No último dia 7, o Conselho de Administração da Prumo se reuniu para discutir o empréstimo.
O crédito será liberado conforme o projeto avançar. Pelo termos do empréstimo, o novo controlador terá que investir antes para depois entrarem os recursos do BNDES. Em setembro, a então LLX anunciou a conclusão do processo de renovação de empréstimo-ponte no valor de R$ 518 milhões com o BNDES. O empréstimo, que foi firmado em fevereiro de 2012, foi renovado por mais 36 meses. O Açu foi considerado pela EIG como um dos principais ativos da holding EBX. A gestora americana acredita que o porto tem enorme potencial de valorização e pode se tornar uma base logística essencial para a exploração do pré-sal.