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BNDES adia prazos para ajudar empresas de Eike

Segundo Estadão, contratos de financiamento milionários com o banco tiveram datas de vencimento estendidas

Eike Batista: BNDES adia prazos dos financiamentos das empresas X (REUTERS/Ricardo Moraes)

Daniela Barbosa

Publicado em 15 de julho de 2013 às 09h20.

São Paulo – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estendeu os prazos de vencimentos dos empréstimos das empresas X, a iniciativa tem como objetivo ajudar o empresário Eike Batista , segundo informações do Estado de S. Paulo, desta segunda-feira. As companhias somam 15 financiamentos com o banco, no total de 10,7 bilhões de reais.

De acordo com a reportagem, alguns dos pagamentos deveriam ter sidos quitados no ano passado e foram adiados para este ano. Em setembro de 2013, por exemplo, a UTE Parnaíba, que tem a MPX como sócia, deveria ter pagado ao BNDES cerca de 240 milhões de reais, a quitação, no entanto, foi adiada para março de 2013.

Os contratos de financiamento foram contratados entre janeiro de 2009 e dezembro do ano passado. Segundo o jornal, o BNDES teria cobrado juros baixos pelos empréstimos e pedido como garantia ações das próprias companhias ou outros bens que seriam adquiridos. O banco figura como um dos maiores credores das empresas de Eike.

Na semana passada, o grupo EBX , que holding que controla as empresas de Eike, concluiu a reestruturação do acordo fechado no ano passado com a Mubadala, empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes. Segundo nota divulgada ao mercado, a EBX resgatou uma “parcela significativa” do investimento inicial feito pela companhia árabe.

Em abril de 2012, a A Mubadala fez um investimento de 2 bilhões de dólares na holding brasileira, em troca de uma participação acionária preferencial de 5,63% na Centennial Asset Brazil Equity Fund LLC e em outros negócios de Eike.

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De acordo com a reportagem, alguns dos pagamentos deveriam ter sidos quitados no ano passado e foram adiados para este ano. Em setembro de 2013, por exemplo, a UTE Parnaíba, que tem a MPX como sócia, deveria ter pagado ao BNDES cerca de 240 milhões de reais, a quitação, no entanto, foi adiada para março de 2013.

Os contratos de financiamento foram contratados entre janeiro de 2009 e dezembro do ano passado. Segundo o jornal, o BNDES teria cobrado juros baixos pelos empréstimos e pedido como garantia ações das próprias companhias ou outros bens que seriam adquiridos. O banco figura como um dos maiores credores das empresas de Eike.

Na semana passada, o grupo EBX , que holding que controla as empresas de Eike, concluiu a reestruturação do acordo fechado no ano passado com a Mubadala, empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes. Segundo nota divulgada ao mercado, a EBX resgatou uma “parcela significativa” do investimento inicial feito pela companhia árabe.

Em abril de 2012, a A Mubadala fez um investimento de 2 bilhões de dólares na holding brasileira, em troca de uma participação acionária preferencial de 5,63% na Centennial Asset Brazil Equity Fund LLC e em outros negócios de Eike.

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