Negócios

BMW e Harley Davidson apostam em moto mais barata

São Paulo - A BWW e a Harley Davidson, duas das principais fabricantes de motos de luxo no mundo, usaram a mesma estratégia para ganhar espaço no mercado brasileiro: conquistar o consumidor que é fã de suas marcas com produtos "de entrada", vendidos por até R$ 30 mil para o consumidor local. No caso da […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - A BWW e a Harley Davidson, duas das principais fabricantes de motos de luxo no mundo, usaram a mesma estratégia para ganhar espaço no mercado brasileiro: conquistar o consumidor que é fã de suas marcas com produtos "de entrada", vendidos por até R$ 30 mil para o consumidor local. No caso da Harley Davidson, a moto 883, para uso urbano, é vendida no varejo por R$ 25,9 mil. Já a G650GS, da BMW, é um modelo tanto para a cidade quanto para off road, que custa R$ 28 mil.

Para Carlos Byron Rodrigues, diretor de marketing do Grupo Izzo, que representa a Harley no País, o preço atrai o consumidor mais jovem para a marca. "É um produto que ele pode usar para trabalhar. Tira um pouco o estigma do homem mais velho, dos Estados Unidos, que usa a moto só para pegar estrada", diz.

Para a alemã BMW, 2010 pode ser considerado um "divisor de águas" no setor de motocicletas no Brasil. As vendas do segmento duas rodas da empresa devem crescer de 1,5 mil unidades em 2009 para 3,5 mil este ano - um salto de 133%. A Harley diz que suas vendas cresceram 30% entre janeiro e junho, em relação ao mesmo período de 2009.

Em ambos os casos, a expansão está relacionada ao início da montagem local das motocicletas. O movimento mais recente foi o da BMW, que iniciou a montagem local da G650GS em dezembro do ano passado, em Manaus, numa parceria com a Dafra. A operação é pequena: a montagem dos kits de peças, que são importados da Alemanha, é feita por uma equipe de nove pessoas.

Além da linha de montagem local, a valorização do real ante o dólar ajudou a empresa a concorrer com marcas tradicionais no mercado brasileiro de motos, como Honda e Yamaha, diz o diretor-presidente da BMW Brasil, Jörg Henning Dornbusch. Esses dois fatores permitiram que o modelo de entrada da marca no País caísse dos originais R$ 40 mil para os atuais R$ 28 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

Leia mais notícias relacionadas à autoindústria

Siga as notícias do site EXAME sobre Negócios no Twitter

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaBMWEmpresasEmpresas alemãsIndústriaIndústrias em geralMotosVeículos

Mais de Negócios

Esta startup capta R$ 4 milhões para ajudar o varejo a parar de perder dinheiro

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões