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BM&FBovespa quer ser 2ª maior do mundo em 2012

São Paulo - A BM&FBovespa pretende assumir a segunda posição entre as maiores bolsas de valores do mundo até o fim de 2011 ou o início de 2012, afirmou hoje seu diretor-presidente, Edemir Pinto, em entrevista coletiva. Hoje, o valor de mercado da Bolsa brasileira é de US$ 13,6 bilhões, com base na cotação de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - A BM&FBovespa pretende assumir a segunda posição entre as maiores bolsas de valores do mundo até o fim de 2011 ou o início de 2012, afirmou hoje seu diretor-presidente, Edemir Pinto, em entrevista coletiva. Hoje, o valor de mercado da Bolsa brasileira é de US$ 13,6 bilhões, com base na cotação de suas ações em 11 de fevereiro, ficando na terceira colocação no mundo. A CME dos Estados Unidos é maior, com valor de mercado de US$ 18,9 bilhões, seguida pela Bolsa de Hong Kong (US$ 17,9 bilhões).

A BM&FBovespa discute com autoridades reguladoras e as bolsas asiáticas a possibilidade de fazer dupla listagem, permitindo que as empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) também sejam listadas nos mercados asiáticos e que as companhias asiáticas apareçam na Bolsa brasileira.

Com isso, os papéis das empresas ficariam 24 horas em negociação. Segundo o diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, as empresas brasileiras não teriam custos extras para isso. Assim que abrissem capital, já seriam automaticamente listadas lá fora. Ele ressaltou, no entanto, que o projeto ainda está em estudo.

Edemir Pinto disse ainda que a BM&FBovespa tem procurado fazer acordos com as bolsas da América Latina para desenvolver os mercados locais. Há pouco mais de 30 dias, ela fechou um acordo com a Bolsa do Chile para desenvolver uma rede de conectividade, sendo que, futuramente, a Bovespa poderá oferecer produtos na rede. A BM&FBovespa deve anunciar acordo semelhante com a Bolsa da Colômbia e ainda discute a mesma estratégia no Peru e no México.

"Queremos fazer parcerias e construir liquidez nos mercados", diz Edemir Pinto. "Passamos por um momento de transformação das empresas brasileiras em companhias globais, e a BM&FBovespa quer seguir o mesmo caminho."

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