BlackRock eleva fatia na Telecom Italia
Maior gestora de recursos do mundo disse que tinha uma participação com direito a voto de 7,8% no maior grupo de telecomunicações da Italia
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 08h26.
Milão - A BlackRock aumentou sua participação na Telecom Italia e se tornou a segunda maior investidora da empresa à frente de uma votação pela remoção do Conselho, mas não disse se ficará ao lado da maior acionista da companhia, a Telefónica, ou com os rebeldes que combatem a estratégia da empresa espanhola.
A maior gestora de recursos do mundo disse na segunda-feira que tinha uma participação com direito a voto de 7,8 por cento no maior grupo de telecomunicações da Italia, que está tentando encerrar anos de crescimento vagaroso e cortar 28 bilhões de euros (38 bilhões de dólares) em dívidas.
A Telefónica acredita que a chave para a sobrevivência é a venda do negócio brasileiro da Telecom Italia, a TIM Participações - avaliada em mais de 11 bilhões de dólares -, o que aliviaria dívidas, que continuam pesadas apesar da venda de ativos na Argentina e da emissão de bônus conversíveis.
Mas o empresário Marco Fossati, um investidor com uma fatia de 5 por cento na Telecom Italia, vem afirmando que a venda da TIM seria prejudicial aos negócios da Telecom Italia.
Fossati e o Asati, um pequeno grupo de acionistas, forçaram uma reunião de acionistas na sexta-feira para votar a demissão do Conselho da empresa. O Findim Group, de Fossati, submeteu na segunda-feira uma lista com cinco candidatos para a diretoria da companhia.
Uma fonte com conhecimento das discussões entre os acionistas disse que a BlackRock pareceu inicialmente ser contra os planos de remover o Conselho. Mas nos últimos dias houve conversas de que a empresa poderia apoiar o plano, acrescentou a fonte.
"Na superfície, a jogada da BlackRock pode ser qualquer coisa ou nada. Eles têm tantos fundos", disse a pessoa, se referindo à complexidade das participações mantidas pela gigante financeira.
Milão - A BlackRock aumentou sua participação na Telecom Italia e se tornou a segunda maior investidora da empresa à frente de uma votação pela remoção do Conselho, mas não disse se ficará ao lado da maior acionista da companhia, a Telefónica, ou com os rebeldes que combatem a estratégia da empresa espanhola.
A maior gestora de recursos do mundo disse na segunda-feira que tinha uma participação com direito a voto de 7,8 por cento no maior grupo de telecomunicações da Italia, que está tentando encerrar anos de crescimento vagaroso e cortar 28 bilhões de euros (38 bilhões de dólares) em dívidas.
A Telefónica acredita que a chave para a sobrevivência é a venda do negócio brasileiro da Telecom Italia, a TIM Participações - avaliada em mais de 11 bilhões de dólares -, o que aliviaria dívidas, que continuam pesadas apesar da venda de ativos na Argentina e da emissão de bônus conversíveis.
Mas o empresário Marco Fossati, um investidor com uma fatia de 5 por cento na Telecom Italia, vem afirmando que a venda da TIM seria prejudicial aos negócios da Telecom Italia.
Fossati e o Asati, um pequeno grupo de acionistas, forçaram uma reunião de acionistas na sexta-feira para votar a demissão do Conselho da empresa. O Findim Group, de Fossati, submeteu na segunda-feira uma lista com cinco candidatos para a diretoria da companhia.
Uma fonte com conhecimento das discussões entre os acionistas disse que a BlackRock pareceu inicialmente ser contra os planos de remover o Conselho. Mas nos últimos dias houve conversas de que a empresa poderia apoiar o plano, acrescentou a fonte.
"Na superfície, a jogada da BlackRock pode ser qualquer coisa ou nada. Eles têm tantos fundos", disse a pessoa, se referindo à complexidade das participações mantidas pela gigante financeira.