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BB Seguridade prevê melhor resultado operacional após acordo com Mapfre

A BB Seguridade vendeu para a sócia espanhola em junho a fatia no negócio que inclui seguros automotivo e de grandes riscos, por 2,4 bilhões de reais

BB Seguridade: expectativa é de que a menor necessidade de alocação de capital libere de imediato cerca de 1,8 bilhão de reais (Pilar Olivares/Reuters)
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Reuters

Publicado em 6 de agosto de 2018 às 16h58.

São Paulo - A BB Seguridade deve ter melhora recorrente robusta dos resultados operacionais e da rentabilidade ainda neste ano tão logo a venda de parte de seus negócios para a espanhola Mapfre seja aprovada, disse um executivo da companhia, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil.

"Nossa expectativa é de que a aprovação final da operação com a Mapfre saia até outubro", disse à Reuters nesta segunda-feira o diretor financeiro e de relações com investidores da BB Seguridade, Werner Suffert.

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A BB Seguridade vendeu para a sócia Mapfre em junho a fatia no negócio que inclui seguros automotivo e de grandes riscos, por 2,4 bilhões de reais.

A expectativa da BB Seguridade é de que a menor necessidade de alocação de capital devido à saída desses segmentos de maiores riscos libere de imediato cerca de 1,8 bilhão de reais, o que tende a ser distribuído aos acionistas na forma de dividendos extraordinários.

"Mas a partir daí a rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) tende a crescer cerca de 12 pontos percentuais de forma recorrente", disse Suffert. Além disso, cerca de 85 por cento do lucro passaria a ser distribuído entre os acionistas, disse.

Nesta manhã, a BB Seguridade informou que seu lucro líquido ajustado do segundo trimestre caiu 4,8 por cento ante mesmo período de 2017, a 910 milhões de reais. Nesse comparativo, o ROE caiu 4,8 pontos percentuais, a 39,7 por cento.

Além disso, a empresa reduziu sua previsão de crescimento do lucro líquido ajustado de 2018 para queda de 6 a 4 por cento, ante previsão anterior de queda de 2 por cento a alta de 2 por cento. No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado caiu 6,8 por cento ante o mesmo período de 2017.

Segundo Suffert, a queda do resultado de janeiro a junho refletiu a expansão da economia brasileira mais fraca do que a esperada no início do ano, e a evolução operacional da empresa em linhas que dão resultados imediatos menos robustos em termos de rentabilidade, como o prestamista. Em áreas mais rentáveis, como previdência privada e seguro de vida, a expansão foi menor.

Adicionalmente, a carteira de títulos do grupo também teve resultado mais fraco no segundo trimestre, dada a 'abertura das taxas futuras', o que na prática reduz o valor a mercado dos papéis. Essa foi uma consequência da turbulência nos mercados criada com a greve dos caminhoneiros, em maio.

Desde então, com a gradual retomada do ritmo de atividade econômica, as taxas futuras perderam força. Na avaliação de Suffert, isso deve ajudar o resultado financeiro da empresa.

 

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