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BB quer ter ao menos 400 mil clientes nos EUA até 2015

Segundo o vice-presidente da área internacional do BB, Alan Toledo, essa base deve ser composta prioritariamente pela comunidade de brasileiros nos EUA

Agência do Banco do Brasil: caixas eletrônicos e setor de internet vai funcionar no ano novo (Divulgação/Banco do Brasil)

Agência do Banco do Brasil: caixas eletrônicos e setor de internet vai funcionar no ano novo (Divulgação/Banco do Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 19h49.

São Paulo - O Banco do Brasil espera ter pelo menos 400 mil clientes até 2015 nos Estados Unidos, país onde anunciou na segunda-feira a compra do Eurobank por 6 milhões de dólares.

Segundo o vice-presidente da área internacional do BB, Alan Toledo, essa base deve ser composta prioritariamente pela comunidade de brasileiros nos EUA, que conta com cerca de 1,5 milhão de pessoas. Mas o banco vai buscar também clientes entre os mais de 40 milhões de hispânicos naquela região.

"Essa é uma meta conservadora, podemos ter mais", disse Toledo a jornalistas.

O plano do BB é de que o Eurobank, sediado na Flórida e com apenas três agências, tenha 20 unidades até 2015, se espalhando para as cidades de Orlando, Nova York, Boston e Massachusetts. A estratégia também pode incluir novas aquisições.

Para isso, numa primeira fase o banco vai investir 25 milhões de dólares, valor que deve dobrar a partir do terceiro ano. Os investimentos começam logo que o BB obtiver autorização das autoridades regulatórias do país, o que deve acontecer nos próximos meses.

Atuando principalmente na área de empréstimos para imóveis comerciais e pequenos empresários da comunidade portuguesa, o Eurobank tem hoje cerca de 1,3 mil clientes e 102 milhões de dólares em ativos.

Pá na China - De forma discreta, o BB também está abrindo caminho para ter um banco comercial na China. O banco está transformando seu escritório de representação na China em agência, o que permitirá à instituição operar na região atendendo não residentes.

"Mas isso nos dá uma opção de pedir aval para operar como banco comercial no país daqui a três anos", disse Admilson Monteiro Garcia, diretor da área internacional e de comércio exterior do BB.

Se o banco utilizar essa alternativa, no entanto, a ideia é de que a operação seja distinta da dos EUA, com foco mais no suporte a empresas brasileiras com filiais na China.

Para África, Peru, Chile e Colômbia, países nos quais o banco mostrou intenção declarada de atuar, não há perspectivas de anúncios em breve, disse Toledo.

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